Buscando escalabilidade e resiliência, Grupo Santamália adotou solução de private cloud da Corpflex para rodar ERP da Philips
Unificar a administração dos sistemas de gestão de 17 centros médicos e dois hospitais: este era o desafio imposto ao Grupo de Saúde Santamália, operadora paulistana que administra o Hospital Bosque da Saúde e o Hospital Montemagno, além de consultórios, clínicas, laboratórios e outras unidades credenciadas espalhadas na região metropolitana de São Paulo. Diante de um cenário tão fisicamente pulverizado, o caminho escolhido pelo departamento de TI da empresa foi o das nuvens.
O Tasy, ERP da Philips Healthcare adquirido pelo Santamália, exigia um ambiente rápido e seguro para ser alocado, o que não era possível com a estrutura de servidores concentrada no Cambuci, onde fica a administração da operadora. Ambulatórios e hospitais conectados ao servidor centralizado tornava difícil a estabilização do sistema acessado pelas outras unidades.
A empresa escolheu contratar a solução de nuvem privada e monitoramento da CorpFlex para hospedar o Tasy. Com investimento anual de R$ 300 mil e contrato de 36 meses, a infraestrutura foi escolhida pela disponibilidade dos 16 servidores de aplicação contratados, um servidor de banco de dados e possibilidade de crescimento da estrutura.
“Manter a infraestrutura tinha um custo muito alto, fora a questão do crescimento dos negócios”, conta o vice-presidente comercial da CorpFlex, Marcos Andrade, sobre a solução de nuvem privada contratada pelo Santamália. “Na implantação do sistema de ERP que eles buscavam, optaram por levar tudo para a nuvem, solução extremamente segura, com capacidade e conectividade, para escalar o crescimento.”
Daniel Rocha, gerente de TI do Santamália, explica que a nuvem foi a melhor opção para hospedar o ERP da companhia por centralização as informações e, ao mesmo tempo, evitar que falhas no fornecimento de energia colocassem em risco toda a operação pela queda em um único site. O processo de implantação começou em abril de 2013. Com os servidores de aplicação e banco de dados já na nuvem, o projeto deve terminar até novembro desse ano, com o Tasy rodando nos dois hospitais e em todas as outras unidades próprias.
Atualmente, são 215 mil usuários do sistema, com expectativa de expandir o número até o fim de 2014.
Detalhes
A implantação do Tasy no grupo buscou otimizar toda a estrutura da empresa, e considera aplicações que vão do prontuário eletrônico (PEP) em todos os ambulatórios e hospitais, além de sistemas de gestão de imagens e exames, autorizações via web, substituição de carteirinhas etc. Complexo, o projeto da Philips está sendo implantado pela HQS tem encontrado muito apoio interno, assegura Rocha. “Comprometimento é a parte mais importante do projeto”, diz. “Não é só tecnologia, mas também processos dentro da empresa. Esse é o grande desafio.”
A expectativa da empresa inclui, além do retorno financeiro, um novo modelo operacional mais ágil, com foco nos processos e que melhorem o serviço prestado aos beneficiários. “Ser mais assertivo nas decisões para ser mais competitivo”, explica o gerente.