Seguros de Pessoas movimentam R$ 2,2 bi em
prêmios
Seguradoras pagam 26,26% a mais em indenizações
no mês, enquanto prêmios sobem 3,17% em julho
As
seguradoras pagaram, em julho, R$ 722 milhões em indenizações a
segurados e beneficiários, um crescimento de 26,267% em relação ao
mesmo período do ano anterior. Em julho, o volume de indenizações
foi R$ 576,3 milhões, de acordo com balanço da FenaPrevi (Federação
Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa 75
seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no
País. “As indenizações proporcionam proteção e garantia para a
continuidade dos projetos pessoais e da vida econômica do segurado
e de seus familiares”, afirma Osvaldo Nascimento, presidente da
FenaPrevi.
Segundo os dados da entidade, em julho, o
segmento de seguros de Pessoas (que inclui produtos como seguros de
Vida e Acidentes Pessoais, entre outras modalidades) movimentou R$
2,2 bilhões em prêmios (valor pago pelos segurados para contratar
coberturas para seus riscos). O volume é 3,17% maior que o
verificado no mesmo mês em 2013.
Na
análise por modalidade de produto, o Auxílio Funeral, que prevê
coberturas de despesas com o sepultamento, foi o seguro mais
contratado em julho. Os segurados pagaram cerca de R$ 25,8 milhões
em prêmios contratando coberturas de risco de Auxílio Funeral. Com
isso, no mês de julho os segurados contrataram 43,38% a mais em
relação a julho de 2013. “O maior interesse das pessoas por este
seguro deve-se ao conforto que o produto proporciona aos
familiares, já que tem cobertura para os custos das despesas e
também para cuidar de todo o processo burocrático”, diz.
O
balanço da FenaPrevi mostra também que o seguro de Vida, produto
com maior volume de prêmios no segmento de Pessoas, também esteve
entre os produtos mais contratos no período. O volume de prêmios
cresceu 7,47%, movimentando R$ 924,2 milhões em julho de 2014 (em
julho de 2013 foram R$ 859,9 milhões).
Outro
seguro que teve forte expansão foi o de Acidentes Pessoais, aquele
que oferece coberturas em caso de morte e invalidez permanente
(total ou parcial) e outros riscos causados por acidentes
involuntários provocando lesões físicas ou até mesmo falecimento. A
modalidade movimentou R$ 412,8 milhões em prêmios, leve alta de
3,11% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando foram
contratados R$ 354,4 milhões em coberturas de seguros.