Segundo o IBGE, duas cidades, em MG e
SC, não têm nenhuma unidade.
Em 2009, SUS se manteve como principal financiadora de
estabelecimentos.
Apenas 104 cidades brasileiras possuem mais de 100 unidades
assistenciais de saúde, aponta um levantamento divulgado nesta
sexta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). As cidades de Campo Florido (MG) e Nova
Itaberaba (SC), segundo a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária
(AMS) 2009, não têm nenhum estabelecimento.
São considerados estabelecimentos de saúde aqueles que prestam
assistência à saúde individual ou coletiva com um mínimo de técnica
apropriada, públicos ou privados, com ou sem fins lucrativos, em
regime ambulatorial ou de internação, incluindo os estabelecimentos
exclusivos de diagnose, terapia e controle regular de zoonoses.
Consultórios médicos particulares não são abrangidos pela AMS.
A AMS foi feita em parceria com o Ministério da Saúde e os dados
divulgados nesta sexta são referentes a 2009. O estudo investigou
os estabelecimentos de saúde, públicos e privados, em todo o país.
O objetivo da pesquisa é traçar o perfil da oferta de serviços de
saúde no Brasil.
De acordo com o IBGE, o estudo registrou, em 2009, um universo de
105.270 estabelecimentos de saúde, sendo 3.741 desativados
(parados, mas com possibilidade de reabertura), 4.080 extintos
(tiveram suas atividades encerradas definitivamente), 96.450 em
atividade e 999 em atividade parcial (em funcionamento, mas com
pelo menos uma atividade paralisada ou desativada). A análise dos
indicadores usou como base, porém, os 94.070 estabelecimentos de
saúde em atividade ou em atividade parcial.
O Sistema Único de Saúde (SUS), em 2009, se manteve como a fonte de
financiamento mais frequente para os estabelecimentos de saúde,
alcançando 67,2% - em 2005, o SUS financiava 70,9%. Em segundo
lugar, veio o pagamento direto (particular) das atividades,
presente em 42,7% dos estabelecimentos, seguido pelos planos de
saúde com 35,5% e os planos próprios, em apenas 2,8% dos
estabelecimentos.
