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Arrecadação de imposto com o turismo cresce em 2014 em SP

Fonte: Folha de SP Data: 03 fevereiro 2015 Nenhum comentário

Depois de uma queda no ritmo de crescimento por três anos consecutivos, a arrecadação de Impostos Sobre Serviço (ISS) ligada ao turismo paulistano deu sinais de recuperação em 2014.

Foram recolhidos R$ 270,8 milhões no período, uma alta de 7,3% em relação a 2013, segundo a SP Turis (empresa de turismo e eventos do município). No ano anterior, o valor havia crescido 6,9%.

  Editoria de Arte/Folhapress  

O montante inclui, entre outros segmentos, agências de viagens, passagens, reservas e hospedagens em hotéis, motéis e albergues, além da organização e administração de eventos e festas.

“O crescimento do último ano não é atribuído somente à Copa do Mundo, mas também à maior permanência de turistas na cidade, o que deve se manter como tendência”, diz Wilson Poit, secretário de Turismo do município e presidente da SP Turis.

Em média, os viajantes passaram 4,5 dias em hotéis na capital. Entre os estrangeiros, o número sobe para 8,3.

Os consumidores de outros países também foram os que mais gastaram: R$ 591 por dia, enquanto os brasileiros residentes em outras cidades desembolsaram aproximadamente R$ 511.

“Além de Carnaval, Parada Gay e Fórmula 1, eventos que seguram os viajantes por mais tempo, São Paulo também é atraente pelo turismo de compras e pela grande variedade gastronômica.”

O turismo de negócios se manteve predominante em 2014, com 51,4% do total.

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Crescimento a laser

A rede de consultórios odontológicos Ortoplan, voltada para os públicos B e C, vai se fundir com uma concorrente para ampliar seu plano de expansão no Brasil e na América Latina.

A meta é atingir o número de 200 clínicas em funcionamento no país, na Argentina, no Chile e no Paraguai.

  Karime Xavier/Folhapress  
Faisal Ismail, presidente de rede de consultórios odontológicos
Faisal Ismail, presidente de rede de consultórios odontológicos

Hoje, a empresa possui 44 operações nacionais e três no vizinho paraguaio.

O nome da futura sócia ainda não pode ser divulgado por questões contratuais.

“O mercado de fusões e aquisições nesse setor não é muito explorado no país. Optamos por essa alternativa por se tratar de uma empresa que compete conosco e tem estratégias a agregar”, diz Faisal Ismail, presidente da rede paranaense.

Das 153 novas unidades, a companhia prevê que cerca de 80 sejam erguidas do zero. O restante seria conversão da clínica sócia para a bandeira da Ortoplan.

A atuação no país também passará a ser mais bem distribuída. Atualmente, a empresa atua em oito Estados, com maior concentração no Sul e no Sudeste.

“Além de Foz do Iguaçu, passaremos a ter outras duas bases de operação e de treinamento, uma em Campinas e outra na região Nordeste.”

Cada rede terá 50% de participação no capital da empresa. O processo deverá ser concluído em março, de acordo com Ismail.

R$ 50 mil a R$ 200 mil é o investimento médio necessário para abrir um consultório da marca

330 é o número de funcionários da Ortoplan no Brasil e no Paraguai

18 é o número de unidades que a empresa pretende ter em operação no Paraguai

30 serão os pontos abertos em outros países entre 2015 e 2016, dos quais 12 no Chile e 18 na Argentina

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Venda de seguro de pessoas será menor do que o projetado

O crescimento do setor de seguros de pessoas ficará abaixo do esperado em 2014.

Entre janeiro e novembro, a alta nos prêmios (valor pago pelos segurados às seguradoras para contratar coberturas) foi de 6,02% na comparação com o mesmo período de 2013.

Editoria de Arte/Folhapress

“Projetávamos algo próximo dos dois dígitos”, afirma Lúcio Flávio, vice-presidente da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida).

“Mas foi um ano difícil, com características peculiares: Copa e eleições. A atividade seguradora acompanha a econômica. Como crescemos acima do PIB, podemos considerar o resultado positivo”, acrescenta.

A comercialização de apólices para grandes empresas e indústrias (que precisam assegurar seus funcionários) estão entre as que registraram pior desempenho, de acordo com o executivo.

Para 2015, a expectativa é que o incremento fique entre 7% e 10%.

“Estamos um pouco mais otimistas. Var ser difícil também, mas por outros motivos. Será um ano de redirecionamento da economia”, diz.

“O potencial do mercado é grande, mas é preciso modificar questões culturais. O brasileiro ainda não vê o seguro de vida como um patrimônio, um investimento de logo prazo.”

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Dados estratégicos ordenados

Mais da metade (53,5%) dos diretores de vendas do Brasil ouvidos para uma pesquisa da consultoria Accenture afirma que as metas estabelecidas para 2015 serão cumpridas.

O desempenho dos executivos brasileiros, porém, ficou abaixo da média global do levantamento: 58,8%

“O resultado poderia ser melhor se as companhias tivessem feito mais investimentos para entender quais são os mercados em que precisam focar”, diz Santiago Ambroggio, diretor-executivo da consultoria.

A pouca utilização de bancos de dados para conhecer as necessidades de clientes ou identificar novas oportunidades de negócios também deixou o Brasil atrás da média. No mundo, 30% das empresas analisam informações de clientes, contra 4% das brasileiras. “O Brasil, como os demais países emergentes, não tem cultura de dados. Perde-se muito dinheiro.”

Pouco mais de 60% dos brasileiros entrevistados pretende aumentar as contratações no setor de vendas. O estudo ouviu 1.200 pessoas.

 

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