As assistências oferecidas são desde serviços essenciais e emergenciais, como chaveiro, encanador e eletricista, até serviços de outros padrões
Segundo o Instituto de Pesquisa Datafolha, 95% das residências no Brasil não possuem seguro. As perspectivas do mercado, entretanto, são de crescimento para os próximos anos, principalmente através dos seguros residenciais que vêm acompanhados de assistências. As assistências oferecidas são desde serviços essenciais e emergenciais, como chaveiro, encanador e eletricista, até serviços de outros padrões, como, por exemplo, proteção à obras de arte, veículos e aparelhos eletrônicos em caso de furto à residência, ou por exemplo reparo à quebra de vidros e estrago em jardins em casos de ocorrência de fenômenos naturais.
Atualmente, são várias as seguradoras que oferecem esse tipo de serviço, justamente porque o crescimento do mercado é iminente. O último ano, por exemplo, já apresentou resultados positivos para o setor. Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), houve crescimento de 14,5% em relação a 2011.
Só no primeiro trimestre, o segmento apresentou desempenho 60% melhor na comparação com o mesmo período em 2013. De acordo com Jarbas Medeiros, gerente de ramos elementares da Porto Seguro, o seguro residencial que garanta assistência possui uma ótima relação custo-benefício. Isso porque um seguro residencial custa, em média, de R$ 400 a R$ 600 por ano, ao mesmo tempo que muitas das assistências que o produto oferece, quando são feitas por profissionais autônomos acabam custando o mesmo valor. Eduardo Dal Ri, diretor de auto e massificados da SulAmérica, concorda, explicando que esses serviços fornecem uma oportunidade de aproximação com os segurados, ao mesmo tempo que eles passam a considerar o seguro residencial não apenas uma proteção contra roubo e incêndio, por exemplo, mas como uma solução para imprevistos do dia a dia no lar, poupando tempo e ajudando na economia doméstica do morador.