Os casos de gripe A (H1N1)
devem acirrar ainda mais as negociações entre as operadoras e a
Agência reguladora
Após as
operadoras de planos de saúde se manifestarem diante dos casos de
atendimento a vítimas de gripe suína, a ANS divulgou um comunicado
informando que a nova pandemia é um fator sazonal, com mais de 99%
dos casos evoluindo ambulatorialmente, o que não deve impactar nos
custos dos planos. Assim, os casos de gripe A (H1N1) devem acirrar
ainda mais as negociações entre as operadoras e a Agência
reguladora. Mesmo assim, a Amil e a Unimed-Rio afirmaram que vão
pleitear reajustes maiores no próximo ano por causa da epidemia,
como foi feito na época da dengue.
Porém, a ANS
esclareceu que os casos de dengue ocorridos em 2008 não refletiram
diretamente no último reajuste de 6,76% praticado pela agência para
os planos individuais,
em abril. No ano passado, o reajuste da ANS foi de
5,48%.
Os planos
coletivos representam 72,5% dos 41,4 milhões de pessoas com
assistência médica no país e são de livre negociação entre
operadoras e empresas. Para esse ano, a previsão é que os reajustes
dos planos empresariais variem de 8,4% a 10,2%, conforme a
sinistralidade de cada carteira