No primeiro semestre de 2015
ocorreram, em média, 63 roubos
de celular por hora somando as ocorrências nas capitais
São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os dados*
foram divulgados pela corretora Bem Mais
Seguro.
No Rio de Janeiro, 27 aparelhos são
roubados por hora, número que em São Paulo é de 26. Em BH, a
quantia chega a 6 e, em Porto Alegre, 4. Esse número é maior do que
o oficialmente divulgado porque apenas 56% das vítimas registram
boletim de ocorrência, segundo o site colaborativo Onde Fui
Roubado, que mapeia crimes em todo o Brasil.
RJ: líder em índice roubos
de celular per capita
A capital carioca não apenas está
no topo do ranking em número absoluto de ocorrências como também
lidera em roubos de celular per capita, com 37 casos por ano a cada
mil habitantes. Porto Alegre ocupa a segunda posição, com 24
registros por ano, e Belo Horizonte fica em terceiro, com 22. Na
análise per capita, São Paulo fica em quarto lugar e traz média de
19 roubos do aparelho para a mesma proporção de pessoas.
O levantamento registrou também o
prejuízo médio com o roubo de celular, que foi de RS 1.673 no Rio
de Janeiro e de R$ 1.157 em São Paulo, os mais altos entre as
capitais pesquisadas. Em Belo Horizonte, o valor gira em torno de
R$ 879 e, em Porto Alegre, de R$ 825.
Segundo Marcello Ursini, presidente
da companhia, 63% dos usuários de smartphones já fizeram ou têm a
intenção de fazer a proteção para seu aparelho. “Infelizmente esses
números não surpreendem, porque até quem nunca foi roubado tem
conhecidos que já foram. Por isso, as pessoas buscam o seguro, para
ficarem mais tranquilas”, diz o executivo.
4 dicas para escolher um
seguro
Na hora de escolher um seguro para
celular, é bom ter critério para comparar as opções disponíveis.
Marcello Ursini, presidente da corretora Bem Mais Seguro, mostra a
que aspectos o consumidor deve estar atento.
1. Cobertura
As coberturas básicas são contra
roubo e furto qualificado, mas há também planos que cobrem quebra
acidental e queda de líquido. Para os mais desastrados, que têm
histórico de deixar o celular cair no chão ou no vaso sanitário, e
para aqueles que não dispensam ouvir música no chuveiro, essas
coberturas fazem diferença. O reembolso de ligações não autorizadas
é outro diferencial, que evita o prejuízo de ter que pagar a conta
de chamadas feitas pelos assaltantes.
2. Taxa de
franquia
Saber qual a taxa de franquia
cobrada em caso de sinistro, quando é necessário acionar o seguro,
também é fundamental. Em geral, a taxa média paga pelo usuário é de
25% sobre o valor do aparelho, que pode ser calculado de duas
formas: a partir do que consta na nota fiscal ou com base no preço
de mercado do smartphone.
3. Preço
Os preços de seguro variam muito no
mercado, por isso contratar a proteção no ato da compra pode não
ser a melhor alternativa. “Na pressa de sair da loja com tudo
resolvido, muita gente contrata no impulso. Pesquisar antes ajuda o
usuário a encontrar não só o melhor preço, mas o melhor seguro”,
recomenda Ursini.
4. Forma de
contratação
Fazer a contratação sem sair de
casa é outra vantagem. Hoje, apenas com os dados pessoais do
cliente e, em alguns casos, o upload da nota fiscal, é possível
contratar pela internet. A nota também é importante quando ocorrer
um sinistro, momento em que podem ser exigidos outros documentos,
como o B.O para casos de roubo e furto qualificado. Verifique
também quais são os canais de atendimento da empresa, pois serão
úteis quando você precisar de ajuda. “Quem tem o celular roubado ou
danificado quer soluções rápidas e simples. Pensando nisso, nossos
processos são feitos online e sem complicação”, conclui Ursini.