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Nova modelo de assistência deverá
beneficiar 7,7 mil de pacientes com leucemia no SUS.
Representantes de áreas de alta complexidade e de assistência
farmacêutica participam na manhã desta quarta-feira (23) de uma
reunião com o objetivo de avançar no novo modelo de assistência, no
Sistema Único de Saúde (SUS), a pacientes com leucemia mielóide
crônica.
Uma das metas, de acordo com o Ministério da Saúde, é ampliar o
controle sobre a oferta do medicamento Glivec - indicado para o
tratamento da doença - em hospitais. Por meio de um canal direto
com a pasta, pacientes ou demais interessados poderão, por exemplo,
relatar dificuldades no acesso ao remédio.
A partir da próxima semana, hospitais em todo o país vão passar a
receber estoques periódicos do Glivec. A centralização da compra do
medicamento foi publicada no Diário Oficial da União no último dia
16. A medida, de acordo com o ministério, deve beneficiar
diretamente 7,7 mil pessoas.
Atualmente, a compra e o fornecimento do Glivec e dos demais
remédios para o tratamento de câncer são feitos pelas próprias
unidades hospitalares que, após prestarem assistência aos
pacientes, têm os procedimentos (medicamentos e atendimento) pagos
pelo SUS.
Nos próximos 12 meses, a contar do dia 1º de abril, a rede
hospitalar contará com 9,3 milhões de comprimidos do remédio nas
dosagens de 100 miligramas (mg) e 400 mg. O quantitativo, segundo a
pasta, é superior ao volume de 8,5 milhões de comprimidos
administrados em hospitais oncológicos no ano passado.
No segundo semestre de 2010, o ministério liberou R$ 412,7 milhões
para serem investidos na reestruturação da assistência oncológica
no SUS. Ao todo, foram incluídos nove novos procedimentos para o
tratamento de diferentes tipos de câncer.
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