Segundo o Relatório Global de Impacto Cibernético 2015, produzido pela consultoria e corretora de seguros Aon, as empresas do ramo farmacêutico, saúde, TI e organizações financeiras são os principais alvos dos criminosos porque armazenam dados confidenciais, mas, no geral, todas as empresas que usam tecnologia correm o mesmo risco.
Para proteger essas empresas, as seguradoras desenvolveram um novo produto, que promete ser uma tendência para os próximos anos: o seguro cibernético. Esse modelo é uma forma de assegurar a empresa, no sentido mais direto do termo, e não apenas uma solução adicional de segurança.
Este tipo de apólice compensa possíveis perdas financeiras no caso de uma invasão, ressarcindo financeiramente a empresa que tiver perdas monetárias ou pagando indenizações a terceiros que se sentirem lesados, no caso de vazamento de dados.
No Brasil, o seguro cibernético ainda é recente, foi regulamentado há apenas nove anos pela Susep (Superintendência de Seguros Privados). Em outros países a prática já é comum, como nos Estados Unidos, onde 20% das empresas já usam esse tipo de proteção. É preciso mudar essa cultura no Brasil e conscientizar sobre a importância da prevenção contra os crimes cibernéticos.
Os riscos cibernéticos precisam ser mais bem explorados pelas seguradoras, já que é um mercado em ascensão e levando em consideração que seu Core Business é justamente proteger seus clientes.
No caso de um ataque, ter uma apólice de seguro cibernético é a principal solução para minimizar perdas.