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Representantes do setor analisam o cenário político atual

Fonte: CQCS Data: 09 junho 2016 Nenhum comentário

Corretores e líderes de entidade discutiram sobre o futuro do mercado

Em almoço mensal, exclusivo para associados do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) realizado ontem, 7, no Circolo Italiano, os líderes do setor discutiram sobre o contexto político, econômico e social atual, relacionando com os reflexos no mercado de seguros.

Quem abriu as análises foi o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, ao falar dos desafios da crise para os corretores de seguros e quais os caminhos que devem seguir. “Passamos por um momento de transição e de desafios que se somam, mas não se misturam. A primeira atitude é entender esse período, é identificar o diagnóstico. Ainda temos que somar a instabilidade política e econômica que afetam nosso setor”.

Ele enfatizou que, mesmo em meio à crise, “a indústria do seguro cresceu 7% no primeiro quadrimestre, um privilégio se comparado a um país que regrediu 5% no mesmo período”.

O presidente do CVG-SP, Dilmo Bantim Moreira, alertou sobre o futuro do mercado de seguros e como os corretores devem atuar com seus clientes. “Nós profissionais do seguro precisamos levar as pessoas a pensarem no seu futuro. Devemos considerar que os negócios acontecem agora e não lá na frente, é preciso aproveitar as oportunidades”.

O assunto comissão do corretor de seguros também foi levantado pelo presidente da União dos Corretores de Seguros (UCS), Marcelo Guirao. “Acredito que poderíamos trabalhar com 20% de comissão, se assim o mercado todo concordasse. As comissões por tratativa e por mérito são válidas, mas estamos em um momento com tanto problema na comissão, que hoje há uma discrepância e esse valor acaba sendo utilizado como ‘rouba montes’, para dar desconto, e assim o único beneficiado com isso é o cliente e o mercado se torna uma guerra”.

José Amélio, mentor do Clube em Osasco, voltou o assunto para a economia do Brasil. “Esse momento é preciso ter um olhar empreendedor e aproveitar as oportunidades, que podem estar em seguro de vida e previdência, e temos feito um trabalho que o corretor de seguro se especialize e se desenvolva nesses ramos. E o que temos observado, tem dado certo”.

O lado cheio do copo

O presidente da Câmara do Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Camaracor-SP), Pedro Barbato, diz que é preciso ter mudanças para impulsionar ainda mais o crescimento do mercado de seguros. “Com a implementação de medidas de ajustes e a expectativa de melhora no cenário político, a nossa economia tem enorme probabilidade de agilizar seu desenvolvimento e com isso repercutir no crescimento do mercado de seguros”.

E quem disse não temer a crise foi o presidente da Associação Paulista dos Técnicos de Seguros (APTS), Osmar Bertacini, ao afirmar que o mercado de seguros já passou por vários períodos como esse. “Não estou preocupado com essa crise, já passamos por várias e essa passará também. E quem souber passar, no final estará a quilômetros de distância de onde começou, pois na época de crise é que temos que saber tirar proveito”.

Confirmando essa perspectiva positiva, o presidente da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Credicor-SP), Luiz Ioels, finalizou ao trazer números que comprovam o crescimento do banco, ue é um braço econômico do corretor de seguros. “Nós crescemos 100% no último ano e sempre desenvolvemos assim, desde o início do Credicor-SP, e hoje somamos 1650 cooperados”.

 

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