As perdas provocadas por
catástrofes naturais aumentaram de maneira considerável no primeiro
semestre de 2016, consequência, entre outros fatores, dos
terremotos no Japão e Equador, apesar do número menor de vítimas,
informou a resseguradora Munich Re.
“As perdas provocadas pelas
catástrofes naturais no primeiro semestre de 2016 foram
significativamente maiores que os números correspondentes do ano
anterior”, afirma a empresa em um comunicado.
“No total, as perdas até o fim de
junho alcançaram 70 bilhões de dólares, contra 59 bilhões do ano
anterior”, destaca a resseguradora.
Os prejuízos com cobertura de
seguro foram de 27 bilhões de dólares no período, contra US$ 19
bilhões no primeiro semestre do ano passado.
O resultado superou a média
(corrigida com a inflação) dos últimos 30 anos, mas ficou abaixo da
média registrada na última década, segundo a Munich Re.
No primeiro semestre do ano, as
catástrofes naturais provocaram 3.800 mortes, bem abaixo das 21.000
registradas no mesmo período do ano anterior.
Os maiores prejuízos foram
provocados por dois terremotos na ilha japonesa de Kyushu em abril,
um total de 25 bilhões de dólares, dos quais 6 bilhões tinham
seguro.
A empresa alemã também destaca “a
série de tempestades nos Estados Unidos e Europa, os grandes
incêndios florestais no Canadá e a completa ausência de tufões no
noroeste do Pacífico”.