A Uber resolveu questionar na
Justiça as novas regras que Londres passa a exigir a partir de 1º
de outubro deste 2016. Depois de promover campanhas para que os
próprios usuários mandassem e-mails ao prefeito da capital inglesa
e de apelos subscritos por empresários, a empresa acionou a agência
municipal de transportes como “último recurso” contra as mudanças
regulatórias.
A ‘Transporte de Londres’ já
prometera mudanças desde o início do ano e conduziu um processo de
consulta pública. No fim de junho, anunciou uma série de regras,
para desgosto do aplicativo de transporte privado, que reclama de
procedimentos mais rígidos que os dos tradicionais táxis pretos da
cidade.
Entre as mudanças, a capital exige
call center na cidade, seguros com cobertura anual (portanto, mesmo
para períodos em que os motoristas não estão a serviço do app),
proficiência em inglês e notificações prévias ao regulador sobre
mudanças (como a adoção de um novo sistema de pagamento, por
exemplo).
Ao londrino City AM, a agência de
transportes informou que “as mudanças foram introduzidas para
aumentar a segurança” e que elas serão “fortemente defendidas nos
procedimentos legais”. E o gerente geral do app em Londres, Tom
Elvidge, lamentou a ação como “último recurso” contra medidas que
“serão ruins para motoristas e empresas de tecnologia como a
Uber”.