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Funcionários do Hospital Mauá,
pertencente ao grupo de Saúde Samcil, fizeram manifestação nesta
terça-feira (19) em frente ao prédio da empresa Os funcionários
do Hospital Mauá, pertencente ao grupo de Saúde Samcil, fizeram
manifestação nesta terça-feira (19) em frente ao prédio da empresa
exigindo o pagamento dos salários, atrasados desde o fechamento das
portas do local no dia 7. Segundo informações do jornal Diário do
Grande ABC, os cerca de 90 trabalhadores que prestavam serviços no
hospital seguem sem saber se serão demitidos nos próximos dias.
O presidente do SindSaúde ABC (Sindicato dos Trabalhadores do Setor
Privado de Saúde do Grande ABC), Waldir Tadeu David, argumenta que
teme por problemas que possam ser enfrentados pelos funcionários
caso a empresa alegue abandono de emprego por parte deles para
diminuir os gastos da operadora.
Histórico
A operadora passa por problemas financeiros. A situação piorou após
a morte do fundador e presidente do grupo, Luiz Roberto Silveira
Pinto, no início deste mês.
O grupo está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) desde janeiro. A operadora está vendendo três
hospitais para sanar dívidas que somam cerca de R$ 70 milhões. Além
dos salários, benefícios como vale-transporte também estão
atrasados.
Interessados pela carteira
Há rumores no mercado de que a empresa Ampla Saúde, pertencente ao
grupo Amil, e uma entidade religiosa estariam interessadas em
comprar a carteira de clientes do grupo Samcil.
No entanto, ambas as instituições disseram não ter informações
sobre o assunto.
Já a Samcil avisa que segue "executando o projeto de recuperação
financeira" e que "a empresa está passando por transição de
presidência e diretoria, devendo se manifestar assim que o processo
transitório terminar.
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