As operadoras de planos de saúde pretendem reivindicar junto à ANS o prazo mínimo para agendamento de consultas médicas. As empresas alegam que existe dificuldade em encontrar especialistas no interior do País e também reclamam do valor das multas aplicadas.
Atualmente, as operadoras tem prazo de 7 dias úteis para marcar consultas com pediatra, ginecologista, obstetra clínico ou cirurgião. No caso de outras especialidades, o prazo é de 14 dias, e, procedimentos de alta complexidade, o agendamento deve ser feito em até 21 dias.
De acordo com a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) o pleito deve-se, basicamente, às multas aplicadas pela ANS. ”Cada consulta com especialista custa, em média, R$ 80 para as operadoras. Quando há atraso, a multa é de R$ 80 mil. É um valor desproporcional”, afirma o diretor-executivo da Abramge, Antonio Carlos Abbatepaolo.
Outra reclamação das operadoras é a falta de médicos especialistas em algumas cidades no interior do Brasil, principalmente, quando há aumento sazonal.