Eles acreditam – e muito! – no crescimento do setor. O time de experts foi categórico na mensagem dirigida aos congressistas: as novas tecnologias e as demandas da sociedade oferecem uma enorme oportunidade para corretores e seguradoras se modernizarem.
A mediação ficou por conta do 1º vice-presidente do Sincor-SP, Boris Ber, que de cara quis saber sobre a possibilidade dos profissionais serem otimistas quanto ao futuro da corretagem. Para Edson Luís Franco, diretor presidente da Zurich Brasil, o mundo moderno, as tecnologias, a nova geração de consumidores, o Brasil, que ainda vive esse momento de soluço, tudo vai forçar o mercado a se modernizar. “Todos nós, seguradores e corretores, podemos escolher entre ser agentes de mudança ou vítimas dessa mudança”, diz.
O presidente do Grupo Sompo Seguros, Francisco Vidigal Filho, ressaltou com muita ênfase esse capacidade de acreditar nos corretores e no setor. “Nós acreditamos nesse mercado. Acredito muito no corretor de seguros”, pontuou. Com mais de quatro décadas atuando no mercado de seguros, Gabriel Portella, presidente executivo da SulAmérica, também endossou o time que acredita que todas essas mudanças vão trazer um futuro promissor para a área. “Acredito no seguro no Brasil, no desenvolvimento do País e do mercado de corretores de seguros. O mundo está mudando rápido e temos que nos adaptar, corretores e seguradores”, pontua.
O trabalho e esforço em conjunto feito entre seguradoras, corretores e órgãos reguladores para o mercado de seguros, crescer é uma posição defendida pelo presidente da Tokio Marine no Brasil, José Adalberto Ferrara. “Podemos trabalhar de forma integrada para dobrar o tamanho da nossa indústria no mercado. Temos que fomentar e motivar os corretores a desenvolverem mais seus canais de venda. Vamos trabalhar juntos, que conseguiremos, sim, dobrar a participação do nosso mercado na economia”, sugere o especialista.
Em momentos difíceis como o que o Brasil passa e o avanço das novas tecnologias, Miguel Perez Jaime, presidente da Allianz Seguros, diz haver duas estratégias: renovar e diversificar. Para isso, garante ele, a parceria entre corretores e seguradoras é fundamental. “O corretor sozinho vai ter dificuldade para brigar no mundo digital. Temos que trabalhar em parceria”, assinala Miguel.