Até junho, as entidades médicas estaduais conduzirão o processo de negociação com as empresas. Confira carta às operadoras
Os médicos brasileiros estão em estado de alerta e cobram das operadoras de planos e seguros de saúde respostas às reivindicações da categoria. Nesta sexta-feira (29), foi divulgado documento no qual são ressaltados a necessidade de valorização do profissional (com reajustes de honorários e com o estabelecimento de regras em contratos) e de fim da interferência antiética na autonomia dos profissionais.
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O texto foi aprovado em reunião ampliada organizada pela Comissão Nacional de Saúde Suplementar (Comsu), composta por representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM), e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). No encontro, participaram representantes da categoria de todos os estados e várias especialidades que, juntos, avaliaram o movimento de paralisação realizado em 7 de abril, quando os profissionais suspenderam o atendimento de planos de saúde durante 24 horas.
Na reunião também foram discutidos os desdobramentos do protesto. "O dia 7 de abril foi o start, o ponto de partida, para que fosse iniciado a negociação das entidades estaduais junto às operadoras de planos. Este processo será acompanhado e apoiado pelas entidades nacionais", assegurou o 2º vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá, coordenador da Comsu.
O representante da AMB, Florisval Meinão, ressaltou que o ato de 7 de abril tornou pública "a realidade injusta de abuso das operadoras". No entanto, ele alertou para a importância de que as negociações se mantenham, assim como a mobilização da categoria. Márcio Bichara, representante da Fenam na Comsu, concorda e ressalta que cabe aos médicos estarem unidos em torno das bandeiras defendidas pelas entidades de classe.
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