O presidente da CNSeg, Marcio Coriolano, acredita que o
mercado de seguros poderá crescer de 9% a 11% em 2017, o que
representa, na prática, um incremento real (acima da inflação). “O
setor sempre responde positivamente às políticas públicas que
venham a contribuir para o restabelecimento do cenário
macroeconômico brasileiro”, afirma o executivo, no editorial da
publicação “Carta do Seguro”, editada pela entidade.
Márcio Coriolano destaca o avanço
expressivo dos valores devolvidos pelo mercado para a sociedade em
2016, sob a forma de indenizações, resgates, sorteios e benefícios.
No total, foram destinados a esse fim, ao longo do ano, R$ 121,6
bilhões, o que representou uma expressiva média diária da ordem de
R$ 333 milhões, valores que certamente ajudaram bastante a
minimizar os efeitos da crise econômica que atingiu pessoas e
empresas brasileiras em 2016.
Ele enfatiza também o fato de as
reservas técnicas do mercado terem crescido 19,3% mesmo diante da
instabilidade que o País enfrentou no ano passado. No encerramento
de 2016, esses valores atingiram o “expressivo patamar” de R$ 785
bilhões.
O presidente da CNSeg comemora ainda o
crescimento expressiva de carteiras como o vida individual (27%),
VGBL (21,9%), crédito e garantia (15%) e seguro rural (11,3%),
entre outros, e lamenta que a “nota destoante” tenha sido o seguro
de automóveis, que registrou retração de 2,4%. “O ano de 2016 não
foi brilhante para o mercado de seguros, embora quase tivesse
repetido o crescimento nominal de 2015: 9,2% contra 10,3%”, admite
Coriolano.