O auto popular representa a democratização do seguro. A definição foi feita pelo presidente do Sindicato das Seguradoras de São Paulo (SindSeg-SP), Mauro Batista, em entrevista exclusiva ao CQCS.
Segundo ele, esse novo produto era uma necessidade do setor e representa mais um movimento de expansão da atividade de seguros, atraindo, inclusive, pessoas que nunca contrataram uma apólice e que serão inseridas no mercado, a partir de agora. “Creio que a maioria das seguradoras tem interesse em comercializar o seguro popular”, acrescentou.
Mauro Batista salientou ainda que o mercado tem condições de oferecer um produto com qualidade e segurança, mesmo “cobrando menos” em decorrências das mudanças na legislação e nas regras editadas pelos órgãos reguladores para esse tipo de seguro. “Pode haver dificuldades, como a falta de peças recicladas em número suficiente. Mas, existe também a possibilidade de se usar peças não originais de boa qualidade. Então, é possível ter a garantia do reparo”, frisou.