No ambiente corporativo, os gestores são tomados por uma série de decisões importantes que podem definir, positivamente ou negativamente, o futuro dos negócios. Entre todas as definições podemos citar a condução do dia a dia entre os colaboradores, que não é tarefa fácil, afinal, são relações interpessoais que podem gerar afinidade e até mesmo diversos conflitos. E nas horas mais difíceis, a tendência natural dos donos das empresas é demitir um funcionário que não se enquadra à visão que a empresa carrega.
Contudo, desligar um funcionário nem sempre é a melhor saída por que pode acarretar em altos custos para a empresa, bem como, efetivar o desligamento de pessoas importantes para os processos da organização. Dados revelam que cada funcionário substituído custa para a companhia um valor que varia entre 12 e 18 salários recebidos pelo profissional. Além dos gastos com demissão e contratação, a empresa perde com o desfalque de conhecimentos e habilidades específicas.
Na contramão da demissão está a capacitação profissional, considerada um dos requisitos básicos para que a empresa mantenha a qualidade profissional, assim como a produtividade em alta. Um programa de qualificação favorece tanto o empregador como o funcionário por que ele promove a cultura da empresa para cada colaborador e garante mais fidelização de cada um deles junto à companhia. Para se ter ideia, 52% dos pedidos de demissão nas empresas são motivados pela falta de oportunidade de crescimento e investimento com capacitação.
Nany Martins, mentora executiva e especialista em direcionamento de carreira e fundadora da Awe4LIFE, empresa que atua na área de mentoria para pequenas e médias empresas, mostra que qualificar o funcionário é torna-lo mais produtivo. “Quando você passa a apostar no colaborador sabendo que ele pode resolucionar diversos problemas e ser decisor em horas cruciais, além de otimizar o tempo dos processos, ainda mostra para cada pessoa é realmente importante naquele ambiente. Assim os funcionários passam a se dedicar mais”, afirma.
Além disso, a capacitação possibilita ganho de conhecimento, tanto técnico como teórico, o que aumenta, consideravelmente, a produtividade de todos os setores da empresa. Até mesmo por que o treinamento envolve tanto os funcionários da diretoria, gerência e supervisão, como aqueles que exercem tarefas de atendimento, e operacional possibilitando simbiose.
“O mundo corporativo cobra cada vez mais, por isso que as pessoas precisam estar qualificadas. E esta qualificação não parte somente do funcionário. Isso tem que partir da própria empresa. Além do mais, temos as tecnologias, das quais todos devem saber usar para possibilitar ganhos de tempo, relações e dinheiro. E somente com treinamento para o colaborador adquirir conhecimentos específicos e poder atender as demandas da empresa.”, diz Nany.
Com o investimento em mentoria executiva e profissional, a empresa ganha em diversos aspectos, além da grande economia em valores. “A redução de custos é inevitável, uma vez que profissionais capacitados utilizam as técnicas corretas para a execução das rotinas diárias, evitando desperdícios; o ambiente fica muito mais agradável, estimulando a sintonia entre os profissionais, unindo os funcionários e motivando-os a estarem lá. Isso, em consequência, diminui a rotatividade da equipe e aumenta a produtividade que as empresa tanto almejam, gerando lucros contínuos”, finaliza Nany Martins.