Diretor de operações e suporte da rede de franquias Bidon Corretora de Seguros esclarece dúvidas recorrentes sobre esses serviços e atribui a maior procura pelos mesmos à retomada da economia do país
Pouco ouvimos falar dos chamados “Seguros Empresariais”, porém, esse é um tipo de serviço de extrema importância para quem tem um negócio, independentemente do setor de atuação ou porte da empresa. “O mercado de seguros para as empresas cresceu abaixo da inflação em 2016. No entanto, em 2017, está ganhado mais força e reaparecendo. Hoje em dia, os empresários vêm reconhecendo esse recurso como um importante ‘gestor de riscos’ e forma de preservação da empresa”, diz o diretor de operações e suporte da rede de franquias Bidon Corretora de Seguros, Felipe Wichmann.
A convicção sobre um cenário fértil para essa área no Brasil em 2017 tem como base as demonstrações já comprovadas da retomada do setor de seguros, inclusive o empresarial, em várias áreas no país. De acordo com o diretor de operações da Bidon, a recuperação da economia brasileira, mesmo que lenta, já promove uma maior procura por esse tipo de serviço. “2016 foi o ano no qual os empresários tentaram sobreviver. Em 2017 eles querem é se proteger”, enfatiza. “Segundo as pesquisas que venho fazendo de mercado, a busca por esse tipo de serviço deve crescer em torno de 40% com relação ao ano passado. Estou confiante disso.”, diz o especialista.
Felipe que está há quase 10 anos nesse mercado, explica como funciona esse meio. Segundo ele, nas empresas se encontram três áreas principais de seguros empresariais. Existem os seguros que protegem contra prejuízos ou danos causados aos bens ou ao negócio da empresa por eventos adversos, que cobrem quebra de máquinas, obras civis, roubos, descumprimento de contratos e valores, entre outras situações.
Existem também os seguros que cobrem as responsabilidades civis da sua empresa, no caso desta causar (involuntária e acidentalmente) dano ou prejuízo a terceiros ou aos seus bens. “Nesse caso, somos beneficiados pela legislação do país. Diversos seguros de responsabilidade civil (RC) são obrigatórios por Lei, como RC dos transportadores em geral, RC do construtor de imóveis em zonas urbanas, RC do transportador aeronáutico e o DPVAT (Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre ou por sua Carga a Pessoas Transportadas ou Não) da frota de veículos da empresa”, explica Wichmann.
Por fim, o mercado oferece também os seguros que protegem os proprietários das empresas e seus empregados contra consequências de doenças sérias, lesões ou morte, e contra os efeitos que esses eventos podem ter sobre seus empregados, suas famílias e sobre sua empresa. “Nesse quadro se encontram os seguros contra de acidentes pessoais e doenças, os de proteção de renda, de saúde empresarial, de vida empresarial e o plano de previdência empresarial”, explica.
Nesse contexto, Wichmann acredita que ao menos dois tipos de coberturas são fundamentais para todo tipo de empresa: incêndio, por ser um quesito em que a empresa pode perder 100% do seu bem segurado; e vendaval, visto as inúmeras ocorrências climáticas que podem eventualmente acontecer.
Para o especialista, entre todas essas vertentes, os seguros de responsabilidade civil e transporte de cargas são os mais procurados. “Isso acontece, porque o segurado está muito mais atento ao seu negócio e às eventualidades decorrentes por conta deste”, acredita. Além disso, de acordo com Wichmann, os seguros empresariais são um dos mais “flexíveis” que existem.
“Destinado a pequenas, médias e grandes empresas, é importante que quem comercializa o seguro esteja atento às reais necessidades de cada caso, para que os ‘pacotes’ de coberturas e serviços sejam elaborados como ‘sob medida’”. Ele explica: “Quem contrata esse tipo de serviço deve avaliar o impacto que o evento contra o qual está se segurando teria no seu negócio”.