Em 2016, foram pagas 434.246 mil
indenizações pela Seguradora Líder-DPVAT por acidentes de trânsito
em todo o Brasil. Desse número, apenas 25% foram para mulheres.
De janeiro a dezembro de 2016, a maior
incidência de indenizações pagas foi para vítimas do sexo
masculino, mantendo o mesmo comportamento dos anos anteriores.
A faixa etária mais atingida no
período foi de 18 a 34 anos, representando 50% do total das
indenizações pagas, o que corresponde a cerca de 218 mil
indenizações.
E esse comportamento se repete no
resto do mundo. De acordo com estudo realizado pela seguradora
britânica Privilege, a mulher dirige com mais atenção do que o
homem, o que a faz se envolver menos em acidentes.
Segundo Celso Mariano, especialista em
trânsito e diretor do Portal, o fato de a mulher ser mais cuidadosa
tem muitas explicações, inclusive culturais.
“Elas começaram a dirigir com mais
cautela já que as ruas eram tidas como um ambiente tipicamente
masculino.
Além disso, elas têm o instinto
materno que, no trânsito, se manifesta como um maior cuidado para
evitar acidentes e proteger a vida”, afirma.
Motocicletas x homens
Segundo a Seguradora Líder, 88% das
indenizações por morte em acidentes com motocicletas foram para
vítimas do sexo masculino.
Para os casos de vítimas com sequelas
permanentes, 78% das indenizações por acidentes com motocicletas
também foram para vítimas do sexo masculino, enquanto as
indenizações por acidentes com os demais veículos, pagas também
para os homens, representaram 65%, o que demonstra que a
concentração de vítimas do sexo masculino é maior nos acidentes com
motocicletas do que com os demais veículos.