Falso corretor de seguros aplica golpe
de R$ 100 mil em Maceió, mas que pode chegar à mais de R$ 1
milhão
Kilson de Souza da Silva, de 36 anos,
está sendo acusado de aplicar vários golpes em Maceió. Ele se
passava por funcionário de uma corretora e, após denúncia de um
empresário, o caso será investigado pelo 4º Distrito Policial da
idade.
Segundo informações do site Gazeta
Web, da Globo, a vítima que denunciou o crime afirma que foi mais
um dos enganados do falso corretor de seguros e disse que o
prejuízo dos golpes pode chegar a R$ 1 milhão. De acordo com
informações da polícia local, há dois registros de ocorrências por
estelionato contra o suspeito Kilson de Souza da Silva.
O empresário vítima do golpe disse
que, além de ter perdido R$ 100 mil, teve o seu carro furtado. “Eu
fazia todos os meus seguros com ele. Fiz uma viagem para o exterior
e Kilson, que eu considerava meu amigo, ficou com meu carro para
vender. Quando voltei, descobri que ele tinha fugido. Ao fazer o
boletim de ocorrência, descobri que o veículo estava sem seguro há
seis anos”, disse.
O empresário, que não quis se
identificar, contou que seu padrasto também caiu no mesmo golpe. De
acordo com ele, o veículo estava sem seguro desde agosto de 2016 e
a família só descobriu após ocorrer um sinistro.
Inquérito vai apurar golpes
A vítima registrou um boletim de
ocorrência no Complexo de Delegacias Especializadas (CODE) e agora
aguarda a investigação do caso.
De acordo com a delegada Luci Mônica,
da Central de Inquéritos Policiais Pendentes (CIPP), a vítima a
procurou para realizar a denúncia e prestar o boletim de
ocorrência. Durante pesquisa, foi comprovada a existência de mais
duas ocorrências pelo mesmo crime, em nome de Kilson. “Coletei as
informações e entrei em contato com o delegado Antônio Edson, que
vai receber a vítima e abrir o inquérito policial para investigar o
caso”, explicou.
Entenda como funcionava o golpe O
acusado alegava trabalhar em uma seguradora, localizada no bairro
Barro Duro, em Maceió. O dono da empresa, que preferiu não se
identificar, revelou que a “bomba” explodiu no início do mês,
quando Kilson desapareceu com o carro da vítima.
“Ele saiu da empresa em 2015, quando
deu um golpe em um seguro de veículo e causou grandes problemas.
Ele chegou a responder um processo. Durante este mês, quatro
clientes dele já foram à empresa procurar saber sobre o seguro”,
disse.
O presidente do Sindicato dos
Corretores de Seguros de Alagoas (Sincor-AL), Edmilson Ribeiro,
afirmou que o suspeito não é corretor de seguros. “Recebi a
informação e realizamos um levantamento, concluindo que ele não é
corretor e muito menos sindicalizado”, disse.
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