Sensação de insegurança no campo faz
procura por serviço crescer. Atualmente, produtores colocam quase
tudo no seguro.
Tranquilidade já foi sinônimo de vida
no campo, mas isso vem mudando de uns tempos pra cá. O agricultor
Osmair Donizete Guareschi diz que a preocupação é grande com a
segurança do gado, das máquinas e dos funcionários.
Os números da Superintendência de
Seguros Privados, órgão do Governo Federal responsável pelo
controle desse mercado, mostram o crescimento do interesse pelos
seguros.
Só entre os meses de abril e maio
deste ano, a arrecadação em seguros no campo aumentou 24%, o que
representa R$ 66 milhões a mais.
Paulo Macedo paga anualmente o seguro
de cinco tratores. Ele diz que já foi vítima de roubo e, depois, a
seguradora pagou o valor da máquina.
O zootecnista Leandro Falco, da
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) de Guapiaçu,
lembra que até para conseguir crédito juntos às instituições
financeiras, os produtores precisam obrigatoriamente ter um
seguro.
Na propriedade de Osmair Donizete, a
contração de seguro é regra. Ele diz que 90% dos bens que tem
contam com essa segurança. Para Osmair, é a maneira para conseguir
dormir tranquilo.