A favor do diagnóstico mais preciso da doença, um dos avanços da especialidade é o PET/CT com PSMA-68Ga, uma combinação da capacidade do equipamento (PET/CT) de detectar a radiação da substância (PSMA-68Ga) captada pelas células cancerígenas. Graças ao elemento radioativo, o procedimento consegue “enxergar” as células cancerígenas com maior precisão, identificando metástases que passariam despercebidas por outros métodos.
Já o uso do radiofármaco Radio-223, aprovado para venda pela ANS desde 2015, é indicado para pacientes com câncer de próstata resistente à castração (CPRC) com metástase óssea. Resultados de análises mostraram que homens que receberam Radio-223 viveram uma média de 14 meses em comparação aos 11,2 meses/média para homens que receberam placebo.
Durante o Congresso de Medicina Nuclear, que aconteceu no Costão do Santinho Resort, os especialistas nucleares em tratamentos oncológicos estiveram à disposição da imprensa para entrevistas.
O evento também abriu espaço para debates sobre a atuação da Medicina Nuclear na Cardiologia, tratamento e diagnóstico de outros tipos de câncer, como tumores neuroendócrinos, linfomas e câncer de tireóide.