O atendimento, assim, passou a
ser baseado na área de residência do paciente: ele só pode fazer
consultas periódicas e ter acompanhamento médico nas
unidades que atenderem a área onde ele mora.
Para a população da "área vertical" de
Águas Claras – formada por prédios de até 28 andares –, essa
estratégia impede que seja possível marcar uma consulta ou ter
acompanhamento. Desde janeiro, os moradores estão sem médico da
família.
Ao G1, por
meio de assessoria de imprensa, a Secretaria de Saúde confirmou a
falta do médico da família na equipe que trata os habitantes de
Águas Claras vertical.
A pasta informou que "existe a
previsão de construção de duas unidades básicas de saúde em Águas
Claras" e lembrou que os moradores da região também têm à
dispostição:
- O Posto de Vacinação, na Avenida Araucárias
- A Policlínica, em Taguatinga, que oferta especialidades
médicas, como pediatria, ginecologia e reumatologia
- Os hospitais regionais de Taguatinga e Samambaia, para
emergências
Segundo a diretora interina da
Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste, Fernanda Ávila, o
Hospital Regional de Taguatinga deve contratar até agosto mais dois
médicos especializados em clínica geral. "É a nossa maior demanda
no HRT", disse.
Ávila
afirmou, ainda, que o Centro de Saúde 6, em Taguatinga, é "uma das
unidades que mais tem médicos da família em todo o Distrito
Federal".