Gustavo Quintão, diretor de Benefícios da MDS Brasil, participou da abertura do Fórum de Saúde Corporativa do CONARH 2018. Junto a Andrea Huggard-Caine, diretora de certificação da ABRH, o executivo ressaltou a importância da aplicação de tecnologias em favor do melhor gerenciamento dos quadros de colaboradores das organizações. A palestra “Saúde 4.0: novas tecnologias e inovações para as empresas” marcou a primeira participação da MDS como patrocinadora do Fórum e abordou conceitos importantes, como inteligência artificial, internet das coisas e big data, associados à oportunidade de transformação na oferta de saúde.
Entre melhores momentos da do bate-papo, uma pesquisa da Stanford University, apresentada por Gustavo, ganhou destaque. Conforme o estudo, 53% da saúde da população está relacionada a bons hábitos – como alimentação e exercícios físicos, enquanto a assistência médica equivale a apenas 10% do total. “Ainda assim, as empresas costumam investir de forma inversa: preocupam-se mais com os custos de planos de saúde do que em propor ações positivas que melhorem o estilo de vida de seus funcionários”, apontou o executivo. A partir desse insight e em tom descontraído, Gustavo e Andreia convidaram os espectadores a refletirem sobre o desenvolvimento de campanhas e ferramentas mais direcionadas à promoção da qualidade de vida.
Gustavo Quintão também enfatizou que a mudança de mindset e investimentos sugerida pela Saúde 4.0 é benéfica não apenas para os trabalhadores, mas para as finanças da companhia como um todo. “Apesar de financiarem 70% dos planos de saúde do país, as empresas ainda não conhecem formas eficazes de levar seus funcionários a prevenirem lesões e doenças”, explicou o executivo. Nesse contexto, uma boa saída seria redistribuir os investimentos, considerando soluções tecnológicas de suporte – como machine learning, combinadas a campanhas de incentivo à alimentação saudável, vida ativa, saúde emocional e outros temas. “Juntas, tais frentes resultam em um aproveitamento muito mais inteligente dos fundos destinados à gestão da saúde de colaboradores”, completa.
Por fim, os palestrantes reforçaram que o sucesso das novas medidas de gerenciamento de saúde dependem do engajamento de um personagem-chave dessa dinâmica: o próprio paciente. “Todas as novas ferramentas e iniciativas propostas tendem a transformar os usuários – e não mais os médicos – em protagonistas. O alcance de uma vida equilibrada e de qualidade depende cada vez mais da conscientização e ação dos colaboradores da empresa”, finaliza Gustavo Quintão.