A Unimed Nacional inaugurou ontem (25), em São Paulo, o Centro de Terapias Avançadas – Unidade Tatuapé. O Espaço será especializado no tratamento multidisciplinar de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), paralisia cerebral, síndrome de Down, disfunções relacionadas ao neurodesenvolvimento e à deficiência intelectual, dentre outras. Além disso, a nova clínica, com funcionamento até às 22h, na Zona Leste da capital paulista, oferecerá atendimento psicológico, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas e educadores físicos.
O Transtorno do Espectro Autista trata-se de um transtorno no desenvolvimento neurológico da criança que gera alterações na comunicação, dificuldade (ou ausência) de interação social e mudanças no comportamento. As chances do paciente ganhar qualidade vida e autonomia são maiores quanto mais cedo o diagnóstico e inicio do tratamento. De acordo com o Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, a cada 44 crianças, uma sofre do transtorno, sendo assim, O TEA atinge de 1% a 2% da população mundial – no Brasil, são aproximadamente dois milhões de pessoas.
A iniciativa tem como maior objetivo proporcionar as melhores técnicas e metodologias do mundo aos paciente. “É com muita satisfação que inauguramos essa clínica, que passa a oferecer tratamentos cientificamente comprovados para que os pacientes possam evoluir cada vez mais. Vemos como uma oportunidade de acolher e prestar um serviço em que garantimos a qualidade assistencial”, disse o médico Luiz Paulo Tostes Coimbra, presidente da Unimed Nacional.
A médica Sarita Garcia Rocha, diretora Administrativa, Técnica e Operacional da Unimed Nacional e uma das idealizadoras do projeto, destaca a importância da gestão assistencial da clínica. “Somos uma cooperativa de saúde e temos de equalizar muitos pontos, mas sem nunca perder de vista a qualidade dos atendimentos. A nossa essência é oferecer saúde no sentido mais amplo da palavra. A partir dessa operação, também poderemos mitigar riscos assistenciais que são fundamentais para o desenvolvimento e bem-estar desses pacientes”, diz Sarita.
A diretora acrescenta que chamar a responsabilidade desses tratamentos especializados para “dentro de casa” contribui para garantir a qualidade do tratamento dos beneficiários. “Esse é só o primeiro de outros projetos que visamos atender tanto pacientes com disfunções do neurodesenvolvimento, como de outras especialidades que necessitam de um cuidado contínuo”, adianta a executiva.