Segundo representantes do
setor, a proteção não serve apenas para momentos difíceis, mas
também para auxiliar o segurado durante sua rotina
Engana-se quem pensa que o seguro
de vida é apenas utilizado em eventos de morte, como o
falecimento do segurado, pois as assistências e coberturas
oferecidas pelo produto visam amparar o cliente durante a sua
rotina. Além de proporcionar um suporte financeiro e indenizar os
beneficiários em caso de morte, o seguro pode ser personalizado
para suprir as necessidades de cada pessoa.
Segundo Dennys Rosini, diretor de Produtos da Prudential do Brasil,
o produto desempenha um importante papel de proteção financeira
para as pessoas, suas famílias e seus negócios diante dos
imprevistos da vida. “Deve ser levado em consideração em todo
planejamento financeiro pessoal, familiar e até mesmo empresarial,
pensado para o momento atual e futuro, independente da condição
financeira e patrimônios construídos que cada pessoa possua”.
A
companhia realizou em 2019 um uma pesquisa em parceria com
o Ibope, que apontou
que o mercado de seguros de vida no país ainda representa menos de
1% do PIB e apenas 15% dos brasileiros possuem seguro de vida. Para
Rosini, esta é a prova de que o desenvolvimento da cultura da
educação financeira se encontra em processo de consolidação entre
as pessoas e, com isso, produtos como o seguro de vida ainda são
cercados por muitos mitos.
Para
quebrar este paradigma, veja a seguir 5 mitos sobre o seguro de
vida que parte da população ainda acredita:
1 – Seguro de vida é caro
Este
é o principal motivo que muitas pessoas deixam de contratar uma
apólice. Ao contrário do que os consumidores pensam, o produto é
bastante acessível e se encaixa dentro da realidade de todos, basta
procurar uma cobertura que seja compatível com seu padrão de
vida.
Prova disso é que você pode começar adquirindo um seguro que atenda
ao seu orçamento atual e, caso for necessário, adquirir uma
cobertura adicional. Não existe um preço fixo para o seguro de
vida, tudo depende do perfil do cliente, e quanto menores os riscos
aos quais o segurado está exposto, menor o valor pago a
seguradora.
2 – Só serve para casos de
morte
Em
geral, as coberturas básicas do seguro de vida abrangem Morte,
Invalidez e Funeral. Além disso, coberturas para Doenças Graves,
Renda Hospitalar, Perda de Autonomia Pessoal e outras podem ser
contratadas se for de interesse do cliente. O produto também conta
com um leque de assistências amplo e elas podem ser adicionadas
para trazer mais benefícios ao segurado, desde a tradicional
Assistência Funeral a Desconto em Medicamentos, além de apoio ao
Bem-Estar.
3 – Apenas herdeiros legais podem
ser beneficiários
Outro erro que as pessoas costumam cometer é pensar que apenas
parentes podem ser beneficiários no seguro de vida, como se fosse
uma herança. A vantagem dessa apólice é que o segurado pode
destinar o valor da indenização para um amigo, por exemplo, ou até
mesmo uma instituição de caridade a qual o cliente apoie.
4 – Seguro de vida não pode ser
cancelado
O
pensamento de que o seguro de vida tem validez perpétua também é
infundado. A verdade é que a apólice pode ser modificada ou
cancelada, inclusive com recebimento parcial do valor pago.
Entretanto, antes de assinar o contrato é necessário que o cliente
consulte a possibilidade de resgate com a seguradora, pois cada uma
tem uma regra.
5 – É difícil difícil de receber a
indenização
Este
é outro mito que ronda o seguro de vida. No geral, a indenização
ocorre de maneira bem simples e sem qualquer complicação. Ao ser
solicitada, não é necessário contratar um advogado ou especialista
para resolver toda a papelada.
Para
isso, basta o(s) beneficiário(s) ou o próprio corretor acionarem a
seguradora e enviarem os documentos solicitados para avaliação.
Legalmente a companhia tem um prazo de até 30 dias para liberar a
indenização. Caso não haja nenhum beneficiário indicado na apólice,
o dinheiro vai para os herdeiros legais.
O que o mercado de seguros pode
fazer?
É um
dever do setor desmistificar esses pensamentos levando mais
informação e conhecimento sobre o produto. Na Icatu Seguros, por
exemplo, a equipe visa democratizar o acesso das pessoas a soluções
de proteção e planejamento financeiro, estimulando a educação
financeira e o conhecimento promovendo, dentre outras iniciativas,
cursos em parceria com a FGV e lives que esclarecem dúvidas e
trazem o contexto econômico.
De
acordo com Luciana Bastos, diretora de Desenvolvimento de Produtos
de Vida da seguradora, o brasileiro está mais consciente de que os
riscos são inerentes à vida humana e tem aprendido que esses
produtos podem garantir melhor qualidade de vida, proporcionando um
menor desgaste quando imprevistos acontecem. “É inegável que a
pandemia mudou a percepção das pessoas com relação ao seguro de
vida. Isso ocorre pela importância do papel social do produto para
a reorganização financeira familiar, especialmente quando se trata
do chefe do domicílio. Portanto, no momento em que a
vulnerabilidade do ser humano passa a ser um assunto cotidiano, as
pessoas se tornam mais conscientes sobre a importância da proteção
e do planejamento financeiro”.
Para
Alfeo Marchi, diretor de Mercado da MAG Seguros, o corretor tem um
papel fundamental na missão da disseminação da importância do
seguro, pois ele é a pessoa que tem o contato direto com o cliente
e é a figura central em todo esse processo. “Ciente da relevância
deste profissional, nós da MAG Seguros investimos em sua formação,
disponibilizando cursos de seguro de vida e previdência durante
todo o ano para profissionais autônomos interessados em atuar nesse
meio, além de uma série de iniciativas e benefícios direcionadas
especificamente para este público”.