O Governo começa a reconhecer a
importância do mercado de seguros para sociedade. Tanto assim que o
setor consta como uma das ferramentas de apoio ao desenvolvimento
do País no Plano Plurianual da União para o período de 2016 a 2019,
instituído pela Lei 13.249/16.
Assim, entre as metas estabelecidas
para os próximos três anos está o aumento da formação de poupança
de longo prazo relacionada aos produtos de vida e previdência
complementar aberta, por meio de medidas que incentivem as
instituições dos mercados supervisionados pela Susep a se tornarem
investidores institucionais de longo prazo.
Em outro trecho do Plano Plurianual
consta como objetivos a serem alcançados a redução do tempo total
de tramitação dos recursos administrativos no processo sancionador,
sem prejuízo da qualidade do julgamento e da segurança jurídica,
mediante um conjunto de modificações relativo à gestão, governança,
procedimentos e aumento da produtividade dos órgãos julgadores do
Ministério da Fazenda.
Nesse contexto, são destacadas
ações como a proposição de alteração no marco legal para os
mercados de seguro, resseguro, capitalização e previdência
complementar aberta e a consolidação da supervisão baseada em
risco, segundo as regras da International Association of Insurance
Supervisors (IAIS).
Outro destaque do Plano é a
promoção da educação securitária e previdenciária e da orientação à
sociedade sobre os mercados de seguros, resseguros, capitalização e
previdência complementar aberta.
Além disso, o Governo pretende
desenvolver sistemas de informação necessários à execução das
atividades de regulação, supervisão e saneamentos dos mercados de
seguro, resseguro, capitalização e previdência complementar aberta,
fortalecendo ainda a articulação com outros órgãos em políticas em
que as áreas de seguros e de previdência complementar aberta sejam
relevantes.
Também está no Plano do Governo
programar o laboratório de produto e central de estudos, pesquisas
e informações com vistas à dinamização e ao desenvolvimento dos
mercados supervisionados pela Susep e ampliar a participação do
Brasil nos fóruns e entidades internacionais de seguro para que
o.
País tenha atuação mais eficaz na
elaboração das regras internacionais que orientam a regulação e
supervisão no setor.
Outra meta é o aprimoramento de
mecanismos gerenciais para aumentar a celeridade e a eficiência dos
processos investigativos e sancionadores, acompanhado pelo
aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão de riscos e do processo de
análise de impacto regulatório.
A intenção é também a de fortalecer
o relacionamento, da atuação conjunta e do intercâmbio de
informações com reguladores e autorreguladores nacionais e
internacionais e ampliar a cooperação e compartilhamento de
sistemas informatizados com outros reguladores, autorreguladores e
órgãos da administração pública.
SAÚDE. Especificamente na área de saúde
suplementar foi estabelecido como meta o aprimoramento do marco
regulatório, para que se possa estimular soluções inovadoras de
fiscalização e gestão, voltadas para a eficiência, acesso e
qualidade na atenção à saúde, considerando o desenvolvimento
sustentável do setor.
Outra prioridade é a promoção do
equilíbrio e aprimoramento da qualidade do relacionamento entre
beneficiários, prestadores e operadoras, além do monitoramento de
aspectos relativos à sustentabilidade econômica das operadoras.