"Vou ter também em meu
gabinete, monitores ligados a câmeras para que eu, e meus
assessores, possamos ver como está o atendimento nos principais
hospitais e como vai o andamento das grandes obras"
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta última
quinta-feira (08) que vai monitorar pessoalmente o funcionamento
dos principais hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) por meios
de monitores instalados em seu gabinete. A presidenta considerou
que as mulheres, como ela, gostam de cuidar das coisas de perto
“sabendo todos os detalhes”.
“Vou ter também em meu gabinete, monitores ligados a câmeras
para que eu, e meus assessores, possamos ver como está o
atendimento nos principais hospitais e como vai o andamento das
grandes obras. É assim que nós mulheres gostamos de cuidar das
coisas, sabendo todos os detalhes”, disse a presidenta em
pronunciamento de rádio e TV em homenagem ao Dia Internacional da
Mulher, comemorado hoje.
Dilma disse também que pediu ao Ministério da Saúde que telefone
para cada mulher que fizer o parto pelo SUS para avaliar o
atendimento e prometeu ampliar os canais de ouvidoria de seu
governo. “Pedi ao Ministério da Saúde que, a partir de agora,
telefone para todas as parturientes que forem atendidas pelo SUS e
perguntem o que elas acharam o atendimento. Quero saber de tudo
para melhorar, para estimular o que está bem e corrigir o que está
mal”.
De acordo com a presidenta, o governo pretende ampliar neste ano
os serviços de atendimento às mulheres em situação de violência. A
meta, de acordo com a presidenta é chegar a 1,1 mil unidades de
atendimento, dentro dos moldes exigidos pela Lei Maria da
Penha.
“Ainda neste ano vamos ampliar para 1,1 mil unidades o
serviço de atendimento à mulher em situação de violência e vamos
reforçar o pacto nacional de enfrentamento da violência contra a
mulher que já articula, com êxito, ações nos 27 estados
brasileiros”, disse a presidenta, que usou um tom sentimental
e disse que elas são os “olhos e coração” do governo.
“A mulher brasileira merece cada
vez mais justiça, amor e paz. Isso tem que começar em cada lar.
Desde 2006, temos na Lei Maria da Penha um instrumento poderoso
para coibir a violência doméstica familiar contra a
mulher”.