Boletim do IESS acompanha a
evolução do setor após sucessivas quedas em função da pandemia do
novo Coronavírus
O mês de setembro confirmou a
tendência de crescimento dos planos de saúde médico-hospitalares
verificada nos meses anteriores. De acordo com os dados da Nota de
Acompanhamento de Beneficiários (NAB), divulgada pelo Instituto de
Estudos de Saúde Suplementar (IESS), com o avanço de 0,3% no
período de 12 meses o setor voltou a ultrapassar o total de 47
milhões de vínculos, o que não acontecia desde abril.
Entre setembro de 2019 e o mesmo
mês desse ano, o segmento de planos médico-hospitalares registrou
mais de 124 mil novos beneficiários. Segundo José Cechin,
superintendente executivo do IESS, o número reforça a tendência de
crescimento, ainda em ritmo lento, registrada a partir de julho.
"Importante notar que no intervalo de três meses, entre junho e
setembro, o setor cresceu 0,8%, o que representa aproximadamente
380 mil novos contratos", aponta. "Esse crescimento foi alavancado
pelo resultado dos coletivos empresariais, o que mostra que as
empresas voltaram a admitir novos colaboradores e,
consequentemente, contratar novos planos", completa Cechin.
Em setembro de 2020, 38,0 milhões
(80,7%) de beneficiários médico-hospitalares possuíam um plano
coletivo. Desse total, 83,6% eram do tipo coletivo empresarial e
16,4% do tipo coletivo por adesão.
Entre os estados, no período de 12
meses encerrado em setembro, foi registrado aumento de
beneficiários em planos de assistência médica em 17 unidades
federativas. Piauí e Goiás lideram o crescimento, com 4,3% e 2,8%,
respectivamente. Em números absolutos, Minas Gerais, Goiás e
Distrito Federal foram os que tiveram o maior ganho de
beneficiários. Só em Minas Gerais foram registrados mais de 118 mil
novos vínculos em 12 meses, crescimento de 2,4%.
"Na análise anual, a faixa etária
de 59 ou mais foi a que registrou o aumento mais expressivo, com
avanço de 2,0%. Na trimestral, aqueles entre 19 e 58 anos foram
maioria. O que mostra duas tendências: que os idosos brasileiros
têm se preocupado em contar com um plano de assistência médica e,
ao mesmo, tempo, a economia brasileira volta a admitir
trabalhadores com a gradual retomada das atividades", conclui
Cechin.
A NAB consolida os mais recentes
números de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares e
exclusivamente odontológicos, divididos por estados, regiões,
faixas etárias, tipo de contratação e modalidade de operadoras.
O boletim completo pode ser
acessado no site do IESS.