A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo prorrogou a campanha de vacinação contra a gripe até o dia 17 de maio. De acordo com balanço da pasta, baseado nos dados informados pelos municípios paulistas, desde o início da campanha até esta segunda-feira (13), 6,4 milhões pessoas já foram vacinadas em todo o Estado.
A cobertura vacinal é menor entre as gestantes, com 293,9 mil doses aplicadas, o que significa 64% da meta para este grupo. Entre os demais públicos-alvos da campanha, já foram vacinados, em todo o Estado de São Paulo, 3,5 milhões idosos com 60 anos ou mais; 662,4 mil crianças a partir dos seis meses e menores de dois anos de idade; 594,7 mil trabalhadores da saúde; 1,2 milhões de doentes crônicos; 67,7 mil puérpuras e 5,3 mil indígenas.
Ao longo da campanha a Secretaria pretende imunizar contra a gripe cerca de 7 milhões de paulistas. O número corresponde à meta de 80% dos 8,7 milhões de idosos com 60 anos ou mais, gestantes, crianças a partir de seis meses e menores de dois anos, indígenas, pacientes diagnosticados com doenças crônicas e profissionais de saúde do Estado.
A novidade para a campanha deste ano é a inclusão do grupo de mulheres puérperas (que deram à luz em até 45 dias) entre a população alvo. Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha também irá proteger a população contra outros dois tipos do vírus influenza: A H3N2 e B. Os postos de saúde abrem das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira, até o dia 17.
Segundo Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria, apesar da campanha ter sido prorrogada, é muito importante que as pessoas não deixem para se vacinar na última hora. Isso porque o poder de imunização da vacina só está completo quinze dias após a vacinação. Vale esclarecer que a vacina não provoca, de maneira nenhuma, gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção.