O acidente com o Boeing 777 da Malaysa Airlines com 239 pessoas, que desapareceu uma hora após decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim, tem gerado polêmica em todo o país. Enquanto uns cogitam a hipótese de um acidente, outros defendem a ideia de terrorismo.
Porém, trazendo o assunto para o âmbito do seguro, o especialista em gerenciamento de risco, Gustavo Mello, afirma que ainda é prematuro dizer qualquer coisa sobre o incidente. Em relação ao gerenciamento de risco, a atividade é realizada sempre na aviação comercial. Entretanto, para avaliar e emitir juízo de valor é preciso aguardar a investigação.
Mas, destaca que a seguradora independente de afirmações concretas, já foi acionada e aguarda o avançar das buscas e investigações. “Neste estágio a seguradora pode ser acionada para adiantar o seguro obrigatório – que varia conforme o país – reembolsando as primeiras despesas com os familiares das vítimas”, aponta.
Segundo Mello, o impacto de acidentes como estes não causam muitas perdas para o mercado de seguros, pois trata-se de um mercado global. Porém, quando acidentes aéreos passam a ser recorrentes no planeta, “aí sim há uma retração (hard-market) que eleva os preços para o próximo exercício”. Ou seja, um aumento significativo no valor do seguro para o próximo ano.