Programa quer ainda acabar com transmissão vertical – de mãe pra filho – e aprimorar assistência e ações de prevenção
A Secretaria da Saúde de São Paulo lançou na quarta-feira (2) uma iniciativa de reforço da rede de combate à aids no estado. O objetivo é reduzir o diagnóstico tardio e mortalidade pela doença, aumentando a população testada e buscando eliminar a transmissão vertical, ou seja, de mãe para filho, além de qualificar ações de prevenção.
Serão investidos cerca de R$ 30 milhões ao ano - R$ 20 milhões vão para os municípios fortalecerem a rede ambulatorial e R$ 10 milhões para a realização de campanhas. Implantada ao longo do segundo semestre deste ano, a rede vai se estruturar a partir de três frentes: qualificar o atendimento realizado pela rede básica, os Serviços de Atenção Especializada em HIV/Aids e reorganizar a atenção hospitalar.
A meta é envolver a atenção básica dos 645 municípios, os 200 Serviços de Atenção Especialidade e a rede hospitalar para prevenção, o diagnóstico precoce e a assistência integral ao paciente com HIV/Aids, segundo o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip. Segundo o último levantamento do Programa Estadual DST/Aids, em 2012 São Paulo registrou 2.767 óbitos pela doença, média aproximada de 7,6 mortes por dia.