Dos 16 estados, 14 já têm plano de
contingência. O Rio Grande do Norte e o Tocantins ainda não
apresentaram o plano ao governo federal
O Ministério da Saúde orientou as secretarias de saúde dos 16
estados com alto risco de enfrentar uma epidemia de dengue a
atualizar seus planos de emergência, que consiste na estratégia a
ser adotada em caso de grande quantidade de casos e mortes da
doença.
A orientação foi dada aos secretários estaduais durante reunião na
quinta-feira (19) com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e
representantes da pasta. "Se a gente não agir agora, pode ter todo
o semestre comprometido", alertou Jarbas Barbosa, secretário de
Vigilância em Saúde.
Dos 16 estados, 14 já têm plano de contingência, conforme
levantamento do ministério. O Rio Grande do Norte e o Tocantins
ainda não apresentaram o plano ao governo federal.
Os estados também deverão notificar os casos suspeitos de dengue e
mortes no prazo de 24 horas. Nos próximos dias, o ministério vai
publicar uma portaria regulamentando a obrigatoriedade.
Cada estado foi orientado a implantar um comitê para acompanhar a
evolução da dengue e controle do mosquito Aedes aegypti,
transmissor do vírus da dengue. Os 16 estados com alto risco de
epidemia de dengue são: Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí,
Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe,
Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
O ministério vai implantar um sistema online, que está em fase de
teste, para monitorar semanalmente os casos da doença e,
diariamente, as mortes por dengue nos 70 municípios em estado de
atenção, informou Padilha. O sistema será abastecido com
informações vindas dos estados e municípios.
O Rio de Janeiro foi o único estado a não participar da reunião. De
acordo com o ministério, uma das funções do gabinete de emergência
montado no estado por conta das inundações na região serrana é
adotar medidas contra a dengue.
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