O mercado de seguros planeja
aumentar a sua influência na definição da política macroeconômica
do País. Segundo o presidente da Confederação Nacional das
Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano, o ponto de partida é
ser reconhecido como importante instrumento dessa política no
que se refere à ampliação da proteção das empresas e da população.
“Somos um relevante instrumento de formação de poupanças e de
investimento para a retomada do ciclo de crescimento e de progresso
do país”, assinalou o executivo, ao participar da solenidade de
abertura do VIII Fórum Nacional de Seguros de Vida e Previdência
Privada, nesta terça-feira (23), em São Paulo.
Marcio Coriolano destacou que o
mercado está pronto para enfrentar os desafios que virão pela
frente, particularmente aqueles decorrentes do envelhecimento
populacional. Para o presidente da CNseg, essa é uma questão que
representa “uma grande oportunidade para o desenvolvimento de
produtos que atendam às novas necessidades da sociedade”, e terá
impactos em diversas modalidades de seguros, especialmente nos
ramos Vida e Saúde na Previdência Privada.
Ele apontou o desempenho do setor
no primeiro semestre como mais uma prova da forte resiliência do
mercado de seguros. Segundo o presidente da CNseg, o setor faturou
cerca de R$ 114 bilhões de janeiro a junho, com crescimento de 6,4%
em comparação ao mesmo período do ano passado, bem acima do PIB e
de outros setores da economia local. “O mercado mostra vigor”,
comemorou.
Os números apontam uma tendência de
aceleração de crescimento. No primeiro trimestre, o setor avançou
2,5%. No segundo, 8,9%. Diante disso, Marcio Coriolano acredita que
há bons motivos para se acreditar em um segundo semestre
favorável.
Outro ponto destacado por ele foi a
soma dos ativos do mercado, que já ultrapassou a marca de R$ 800
bilhões, consolidando a imagem do mercado de seguros como forte
investidor institucional e valiosa fonte de financiamento para
setores públicos e privados.