Produtores investem em
seguro para se proteger, principalmente, dos estragos causados pelo
clima
Celso Ventura planta trigo em 150
hectares e a preocupação com o clima é constante. O prejuízo pode
vir em diferentes momentos, como em caso de geada na época de
formação dos cachos ou se chover muito na colheita.
Ele diz que nunca tinha contratado
seguro. Mas, quatro anos atrás, fez a proteção e foi atendido após
uma seca que destruiu parte da lavoura de soja. De lá para cá,
nunca mais ficou sem seguro.
O valor da área assegurada no
Estado de São Paulo é estimado em R$ 400 milhões para este ano,
segundo o Ministério da Agricultura. O crescimento é de 41% na
comparação com o ano passado.
O corretor de seguros David Elias
Martin diz que, por ainda ser um produto novo no Brasil, o serviço
ainda é pouco utilizado. David explica que é importante esclarecer
todas as coberturas para o produtor, evitando qualquer tipo de mal
entendido.
Wilson Nei Theodoro de Syllos
planta eucalipto e o receio dele tem a ver com um possível foco de
incêndio no meio na floresta. É por isso que ele sempre fez
seguro.
O produtor conta que a área foi
atingida dois anos atrás pelo fogo, queimando cerca de 2 alqueires.
Por ter seguro, não teve que arcar com o prejuízo.
O Estado de São Paulo é o terceiro
no ranking de seguro rural, perdendo apenas pro Rio Grande do Sul e
para o Paraná.