Os corretores de seguros devem ficar atentos ao grande potencial do setor de previdência complementar aberta. Isso porque, diante das incertezas causadas pela profunda crise na Previdência Social, não para de crescer o número de pessoas que optam por contratar planos privados. Ainda assim, há um gigantesco espaço para ser ocupado em todo o país, e o corretor que estiver atento a essa oportunidade pode obter resultados surpreendentes.
Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), no final de junho, 12,5 milhões de pessoas contavam com planos de previdência complementar aberta. Isso representa pouco mais de 6% da população.
A grande maioria desse contingente (9,4 milhões, ou 75% do total) é formada por pessoas com planos individuais (já computados os planos para menores), o que sinaliza que o corretor pode ter muita chance de sucesso se oferecer planos para os seus clientes. “A escolha por planos abertos de caráter previdenciário está relacionada ao entendimento de que é uma modalidade de proteção transparente e que atende ao planejamento do poupador”, afirma o presidente da FenaPrevi, Edson Franco.
Ainda de acordo com a FenaPrevi, de janeiro a junho, os novos aportes a planos de previdência complementar aberta somaram R$ 52 bilhões, apresentando uma evolução de 13% frente ao primeiro semestre do ano passado.
Essa variação indica um crescimento real das receitas do setor, uma vez que a inflação acumulada no mesmo período ficou em torno de 10%.
Já a captação líquida (diferença entre depósitos e resgates) apresentou um saldo positivo de R$ 25,6 bilhões no final de junho. “Mesmo diante de um cenário adverso da economia, as contribuições tiveram um desempenho positivo no primeiro semestre. Os planos abertos de caráter previdenciário se tornam cada vez mais um importante mecanismo de proteção para os brasileiros que buscam constituir uma reserva de longo prazo, para usufruir de uma renda no futuro”, acrescenta Edson Franco.