Depois das reivindicações encaminhadas
às operadoras, a classe passa a negociar com empresas como Amil,
Medial, Cassi, entre outras
Após manifestação nacional em 7 de abril, quando os médicos
suspenderam o atendimento de planos e seguros de saúde, tiveram
início em todos os Estados as negociações com as operadoras.
Em São Paulo, as entidades médicas definiram 15 planos de saúde que
serão inicialmente contatados.
O estado concentra atualmente 18, 1 milhões de usuários de planos
de saúde, dentre os 45,5 milhões de beneficiários da saúde
suplementar de todo o país. Em São Paulo, 44% da população têm
plano de saúde, estado com a maior taxa de cobertura.
Reivindicações encaminhadas aos planos de saúde
• Consulta a R$ 80,00 e procedimentos atualizados proporcionalmente
de acordo com o sistema de hierarquização da Classificação
Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM);
• Regularização dos contratos entre operadoras e médicos, com a
inserção de cláusula de reajuste anual com base no índice
autorizado pela ANS para os planos individuais.
Operadoras de São Paulo chamadas para negociar
• MEDICINA DE GRUPO: Amil, Medial, Intermédica, Gama Saúde, Golden
Cross, Green Line
• AUTOGESTÕES: Cassi (Banco do Brasil), Caixa Econômica Federal,
ABET (Telefônica), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), GEAP,
Embratel
• SEGURADORAS: Porto Seguro, Marítima, Notredame
Diante das respostas das operadoras serão convocadas assembléias de
médicos para discutir os rumos do movimento, informaram as
entidades APM, Simesp e Cremesp.
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