Com o objetivo de garantir a vida
escolar de crianças e jovens, produto ainda é pouco conhecido pelos
pais
No momento de pensar em um colégio
para os filhos, os pais analisam a distância, a qualidade de ensino
e a infraestrutura do ambiente. O desafio é escolher um colégio que
ofereça todas as condições para uma parceria de longo prazo. Mas
durante a avaliação, será que os responsáveis estão atentos à
oferta de um outro item importante na longevidade dessa
relação?
Estamos falando do seguro educacional.
Esse é um produto ainda pouco conhecido no Brasil e que foi
desenvolvido para garantir o sossego dos pais. Em geral, ele é um
percentual do valor da mensalidade e sua cobertura garante o
pagamento da mensalidade escolar em caso de morte, invalidez ou
perda de emprego do responsável financeiro do aluno. Há ainda a
possibilidade de contratações extras como aulas de reforço, por
exemplo. Na outra ponta, o seguro atende as instituições de ensino
que, em caso de sinistro, garantem seu fluxo de caixa e diminuem a
evasão de alunos.
O custo médio de investimento é
relativamente baixo: um percentual sobre a mensalidade, que costuma
variar entre 0,5% a 2%, no caso da contratação compulsória.
O valor final depende das coberturas e
serviços contratados.
Estatística da Federação Nacional de
Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) mostra que, em 2016, o
número de contratos de seguro educacional cresceu 71,6%, com
prêmios da ordem de R$ 12,3 milhões. “Este seguro é contratado
pelas instituições de ensino e oferecido aos alunos como benefício
no ato da matrícula. Como estamos passando por cenário econômico
difícil, garantir o estudo dos filhos é crucial para pais e, por
isso, a preocupação por parte dos colégios e das famílias
aumentou”, comenta Paulo Davidoff, superintendente de Seguros
Massificados da TRR Securitas.