Os dados do setor de saúde suplementar
referentes ao primeiro trimestre de 2011 indicam a existência, em
março, de 46,6 milhões de beneficiários em planos de assistência
médica e 15,3 milhões em planos exclusivamente odontológicos. O
crescimento de 2,01% no número de beneficiários de planos de
assistência médica é o maior já verificado em um primeiro
trimestre.
O aquecimento do mercado é confirmado ainda pelo número de
registros de operadoras no período. Pela primeira vez em dez anos,
o número de novos registros de operadoras (16 novas operadoras no
trimestre) foi maior que o número de cancelamentos (seis operadoras
canceladas). Ressalte-se que, no primeiro trimestre de 2010, foram
registradas apenas quatro operadoras enquanto 41 foram
canceladas.
Os dados de receita e despesa assistencial das operadoras indicam
que as operadoras médico-hospitalares tiveram uma receita de R$
72,7 bilhões, em 2010, 13,2% a mais que no ano anterior. A
sinistralidade (razão entre a despesa assistencial e receita de
contraprestações) teve ligeira redução, passando de 83,0% para
81,1%. Quanto às operadoras exclusivamente odontológicas, a receita
de R$ 1,7 bilhão é 23,5% superior à de 2009. A sinistralidade
destas operadoras apresentou comportamento semelhante, passando de
48,5% para 45,9%.
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