Grupo de São Carlos, SP, teria usado nome de ex-moradora de rua para conseguir R$ 1,4 milhão de apólices.
A Polícia Civil de São Carlos (SP) indiciou mais três pessoas envolvidas em uma tentativa de golpe de seguro de vida que somava R$ 1,4 milhão. Segundo as investigações, o grupo usou o nome de uma ex-moradora de rua, simulou sua morte e fez até um falso enterro, o que foi descoberto no dia 30 de maio. O médico que assinou o atestado de óbito já havia sido indiciado.
Thomas Cristhian Lopes, ex-funcionário de uma seguradora, a mulher dele, a dona de casa Sarah Bezerra, e o pai dela, Eduardo Bezerra da Silva, ex-agente funerário, foram indiciados pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa, segundo o delegado do 2º DP, Walkmar Silva Negre.
No início do mês, o médico Hugo Gusmão foi indiciado por estelionato e falsidade ideológica. O advogado deles não quis se pronunciar sobre o assunto.
Fraude
Segundo a investigação, os suspeitos usaram os documentos de Cristianeda Silva, de 39 anos, e simularam sua morte para conseguir o dinheiro de cinco apólices de quatro seguradoras.
O líder do esquema seria o ex-agente funerário de 47 anos, que teria contado com a ajuda do genro, ex-funcionário de uma seguradora, e sua filha, uma dona de casa de 24 anos que seria a beneficiária dos seguros.