A reportagem entrou em contato com a Ameron-RO e foi informado de que a empresa iria se pronunciar posteriormente.
Ao G1, o advogado de Viviane, Roberto Alves de Sá, relatou que a mulher precisou pegar dinheiro emprestado para custear até mesmo a consulta com a médica do plano de saúde que a acompanhou durante toda a gestação. O caso ocorreu no final de 2015 e a criança já tem quase dois anos.
“A própria médica disse que não poderia atender pelo plano. Esse era o tipo de situação delicada que as pessoas pagam o plano de saúde justamente para ter esse apoio. A gravidez colocava a mãe e a criança em risco”, relata o advogado.
Tanto a paciente como a empresa do plano de saúde ingressaram com recurso na justiça. A Ameron-RO pedia a improcedência do processo e Viviane requereu o aumento da indenização.
A juíza-relatora Zenice Cardoso acolheu parcialmente o recurso da mãe aumentando o valor para R$ 6 mil e alegando que ela passou por uma “situação emergencial e delicada”.
Para a magistrada, mesmo a empresa alegando que a paciente e o filho não corriam riscos a gestante buscou atendimento por complicações e poderia ter o bebê prematuramente o que ameaçava a saúde de ambos.