O
mercado de seguros vem ganhando os olhos de quem procura uma
carreira rentável para seguir. Mas você já parou para pensar se é
uma profissão realmente promissora ou quanto ganha um corretor de
seguros? Somente nos 4 primeiros meses de 2021, o segmento teve um
aumento de 15,1% em relação ao mesmo período do ano anterior,
segundo a síntese mensal da Susep.
Esses números positivos, mesmo em meio a pandemia, atraíram uma
grande parcela de pessoas que até então não viam o mercado de
seguros como prioridade para carreira profissional.
E aí, quem quer saber como funciona
a remuneração de um corretor de seguros? Vem com a gente!
Qual é o salário de um
corretor de seguros?
Uma
das dúvidas mais frequentes quando falamos sobre a entrada no
mercado de seguros é se o corretor de seguros possui um salário
base, além das comissões e bônus de vendas.
A resposta é sim! O corretor que
opta pelo regime CLT, recebe um salário fixo em carteira.
De acordo com uma pesquisa do site salários.com.br, o
corretor iniciante recebe em média R$1.434,52 na carteira de
trabalho. Já os corretores dos níveis 2 e 3 recebem em média,
respectivamente, R$1.622,77 e R$1.949,32.
O
corretor que escolhe trabalhar como pessoa física tem uma
remuneração menos estável. Existe um grande desconto de impostos
que afetam ainda mais a renda mensal de quem opta por esse regime
de trabalho.
É
importante ressaltar que o corretor de seguros que trabalha em
regime CLT pode sim ganhar mais que o valor base. Tudo vai depender
da quantidade de vendas, renovações, entre outros pontos que possam
gerar mais valor em forma de comissionamento para sua
remuneração.
Qual é a comissão de um
corretor de seguros?
Comissão é um tema muito debatido entre os corretores de seguros.
Afinal, existem muitos fatores que podem variar o valor que cada um
pode receber com as vendas. Os ramos são o principal fator dessa
variação. Por exemplo, um seguro auto, que é mais procurado no
mercado, entrega uma comissão em média de 15%, já um seguro
residencial pode gerar uma comissão de até 25%.
A
porcentagem de comissionamento, obrigatória por lei no Brasil, é
uma das maiores do mundo. A Argentina, por exemplo, paga em média 10% a 15% de comissão para seus
corretores.
Vale
ressaltar que as comissões são rendas variáveis, tudo vai depender
do comportamento dos clientes, de quais estratégias de venda está
usando, da comunicação clara, do momento financeiro do país e
diversos outros fatores.
O que vale mais a pena:
pessoa física ou jurídica?
Após
tirar a certificação da Susep, essa é uma das grandes decisões que
o corretor de seguros precisa tomar. Não existe uma opção que seja
mais vantajosa que a outra, mas sim aquela que faz mais sentido com
o que você busca para o seu negócio a curto, médio e longo
prazo.
“Tá, mas como essa escolha impacta
no meu salário?”
Em
2015, a profissão de corretor de seguros foi regularizada como
pessoa jurídica pelo Simples Nacional. Com isso, o corretor pode
atuar com um CNPJ e realizar a emissão de notas fiscais para cada
comissionamento recebido.
Atuando dessa forma, o corretor de seguros que tem renda de até
quinze mil por mês, terá o desconto de, em média, 13% em encargos
fiscais sobre comissões.
Já
como pessoa física, o corretor tem mais autonomia de trabalho e os
recibos são em formato de Recibo de Pagamento Autônomo (RPA),
diferente da nota fiscal tradicional. Porém, os descontos fiscais
são um pouco mais altos, podendo chegar até a 40% dependendo do
formato de venda que foi fechada.
Por
fim, o recado que fica é a importância de pesquisar muito bem. Vale
a pena ir atrás de todos os dados e informações necessárias para
entender o que encaixa mais com o seu perfil e objetivos.
Depois, é só seguir e
decolar!
Qual é o investimento para
ser um corretor de seguros?
Para
conquistar a habilitação de corretor de seguros, é necessário tirar
a certificação da Susep. O exame é aplicado pela Escola Nacional de Seguros (ENS) e tem
custo de R$832,50 para trabalhar com todos os ramos. Devido aos 50
anos da ENS, atualmente os valores estão com um desconto especial de
50%.
Além
da certificação, existem outros cursos adicionais oferecidos pela
ENS que podem complementar a sua formação e ampliar a preparação
para o mercado de seguros.
Fonte: ENS
Como
já comentamos antes, o mercado de seguros vem crescendo e
conquistando cada vez mais espaço no cotidiano do brasileiro. O
profissional que deseja ingressar na carreira de corretor precisa
manter a mente aberta para as movimentações do setor e estar em constante
aprendizado.
Muitas novidades estão por vir e o mercado vai valorizar os
profissionais que estiverem mais preparados para o trabalho. Por
isso, bora colocar a mão na massa e conquistar o seu
espaço!
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