• Crescimento das
receitas totais de 10,9% no 2º trimestre de 2021
• Lucro operacional no
2º trimestre de 2021 de 3,3 bilhões de euros
• Lucro líquido
atribuível aos acionistas no 2º trimestre de 2021 tem alta de 45,7%
e chega a 2,2 bilhões de euros
• Lucro operacional de
6,7 bilhões de euros 1º semestre de 2021 atinge 55% da média
prevista para o ano inteiro
• Lucro líquido
atribuível aos acionistas no 1º semestre de 2021 cresceu 63,7% e
atingiu 4,8 bilhões de euros
• Coeficiente de solvência
(Solvency II capitalization ratio) de 206%
• Perspectiva de lucro
operacional para 2021 deve ficar na faixa superior do intervalo
previsto de 12 bilhões de euros, mais ou menos 1 bilhão de
euros
Resumo da gestão: um
trimestre robusto em todos os segmentos de
negócio
O
Grupo Allianz prosseguiu com excelente início de 2021 apresentando
mais um forte desempenho no 2º trimestre do ano. Com portfólio
diferenciado de negócios, o Grupo aproveitou a recuperação
econômica global e teve forte crescimento nas receitas totais e no
lucro operacional; o lucro líquido atribuível aos acionistas também
melhorou, comparado ao 2º trimestre do ano anterior. Os três
segmentos de negócio apresentaram crescimento saudável. O segmento
de P&C (Ramos Elementares) comprovou sua resiliência ao
enfrentar catástrofes naturais substanciais. A grande demanda pelos
produtos de seguro Vida/Saúde resultou em um dinâmico aumento de
receita, enquanto o negócio de Gestão de Ativos seguiu crescendo e
alcançou nova alta histórica nos ativos sob
gestão. O crescimento da receita
interna, com os ajustes de valor para efeitos de câmbio
e consolidação, totalizou 12,6% no 2º trimestre de 2021, puxado,
principalmente, pelo segmento Vida/Saúde.
As receitas totais aumentaram 10,9%,
atingindo 34,3 (2º trimestre de 2020: 30,9) bilhões de euros.
O lucro operacional aumentou 29,4% e ficou
em 3,3 (2,6) bilhões de euros, devido ao acentuado crescimento do
lucro operacional em todos os segmentos de negócio. Em P&C, o
lucro operacional cresceu por conta de um aumento nos resultados de
subscrição, beneficiando-se da maior contribuição proveniente
do run-off, parcialmente compensado por pedidos de
indenização mais elevados devido às catástrofes naturais. Além
disso, o ano anterior foi impactado negativamente pela COVID-19.
Todas as regiões contribuíram para o aumento do lucro operacional
no segmento Vida/Saúde, tendo os Estados Unidos como principal
impulsionador. No segmento Gestão de Ativos, o lucro operacional
aumentou, principalmente, devido à maior receita decorrente dos
ativos sob gestão e também à melhor relação
custo/rendimento. O lucro líquido atribuível aos
acionistas aumentou em 45,7%, atingindo 2,2 (1,5)
bilhões de euros no 2º trimestre de 2021, graças ao aumento no
lucro operacional, ao melhor resultado não-operacional e à alíquota
de imposto efetiva mais baixa. O Lucro Básico por
Ação (EPS) cresceu 62,3%, indo para 11,47 (7,07) euros
no 1º semestre de 2021. O Retorno sobre o Patrimônio
Líquido (RoE) anualizado totalizou
15,6% (ano inteiro de 2020: 11,4 %). O Coeficiente
de Solvência (Solvency II capitalization ratio) era de
206%, no final do 2º trimestre de 202, comparado aos
210% registrados no final do 1º trimestre de
2021.
No 1º semestre de 2021, o lucro
operacional cresceu 36,7% e atingiu 6,7 (4,9) bilhões
de euros, impulsionado por todos os segmentos de negócio. O
segmento de P&C (Ramos Elementares) registrou um resultado mais
elevado na subscrição, ao passo que uma melhor margem de
investimento levou a um aumento no lucro operacional em Vida/Saúde.
Na Gestão de Ativos, o lucro operacional cresceu em função das
receitas operacionais maiores e teve o apoio da disciplina nos
custos. O aumento no lucro líquido atribuível aos
acionistas foi impulsionado pelo crescimento do lucro
operacional, bem como pelo resultado superior do investimento
não-operacional. “A Allianz teve um semestre muito bom e
alcançou um crescimento de dois dígitos no lucro operacional.
Nossos produtos e soluções tiveram uma demanda saudável”, afirma
Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz. “Nessas últimas semanas, que
foram marcadas por severas catástrofes naturais na Europa, eu
fiquei orgulhoso por testemunhar a solidariedade e o engajamento de
tantos representantes da Allianz.” “O 2º trimestre, mais
uma vez, destaca o forte desempenho subjacente da Allianz, o qual
refletiu em todos os números financeiros. Estou contente por nossas
empresas estarem entregando resultados tão bons e por estarmos
crescendo, com lucro”, diz Giulio Terzariol, CFO do Grupo
Allianz. “Com base nisso, estamos confiantes quanto ao 2º
semestre de 2021 e nossa expectativa agora é chegar a um lucro
operacional acima da meta estabelecida.” Seguro de
Ramos Elementares P&C: forte lucro
operacional As receitas totais aumentaram em
3,4% atingindo 13,9 (13,5) bilhões de euros no 2º
trimestre de 2021. Com a correção por transposição cambial e
efeitos de consolidação, o crescimento
interno totalizou 3,6%, impulsionado, sobretudo, por um
efeito de preço positivo de 1,6% e volume positivo de 1,5%.
O
maior aumento de preço foi registrado pela AGCS, ao passo que
Allianz Partners, Itália, Europa Central e Leste Europeu foram os
principais impulsionadores do crescimento em
volume. O lucro operacional teve
forte alta de 18,8%, atingindo 1,4 (1,1) bilhão de euros no 2º
trimestre de 2021, comparado ao mesmo período do ano anterior. As
indenizações mais altas decorrentes de catástrofes naturais foram
amplamente compensadas por um melhor resultado
no run-off. Na subscrição, o resultado aumentou
significativamente também devido à ausência de perdas relacionadas
com a COVID-19, comparado ao período do ano anterior.
Adicionalmente, o rendimento do investimento operacional teve
ligeira alta. O Índice
Combinado teve melhora de 1,6 ponto percentual,
passando para 93,9 (95,5)% no 2º trimestre de 2021. “Estou
satisfeito com o foco contínuo na disciplina de subscrição e na
produtividade em nosso segmento de P&C. Nosso balanço está
forte e somos um parceiro confiável para nossos clientes”, aponta
Giulio Terzariol. “Apesar de termos assistido no 2º trimestre a um
elevado índice de catástrofes naturais, o qual se manteve no 3º
trimestre, estou confiante de que o segmento P&C contribuirá
com um saudável lucro operacional para os resultados do
Grupo.”
No primeiro semestre de 2021,
as receitas totais atingiram 33,6 (33,8)
bilhões de euros. Com a correção para efeitos de transposição de
moeda estrangeira e consolidação, o crescimento
interno totalizou 0,5%, impulsionado, sobretudo, por
Ásia-Pacífico, Turquia e Austrália. Apesar da elevação nas perdas
por catástrofes naturais, o lucro
operacional cresceu consideráveis 32%, registrando 2,9
(2,2) bilhões de euros comparado ao mesmo período do ano passado.
Isso foi causado por um resultado significativamente mais alto na
subscrição, o que se deu, principalmente, à ausência de perdas
relacionadas com a COVID-19. No geral, o Índice Combinado para o
primeiro semestre aumentou em 3,2 pontos percentuais e ficou em
93,4 (96,7)%. Seguro Vida/Saúde:
vendas saudáveis e forte criação de valor(PVNBP)[4] ou Valor
Atual dos Prêmios dos Novos Negócios aumentou para 19,7
(11,5) bilhões de euros, no 2º trimestre de 2021. Isso foi em
grande parte atribuído às vendas maiores dos produtos chamados
de unit-linked (seguros ligados a fundos de
investimento) e ao impacto da renegociação de clientes previamente
existentes (chamados back-book) na Itália, bem como à
transferência de produto em curso na França. Assistimos a uma
retomada geral na comparação com o 2º trimestre de 2020, que foi
onerado pelos impactos da COVID-19.
A Margem de Novos Negócios (NBM) cresceu
para 3,2 (3,1)% no 2º trimestre de 2021, em função de um
mix de negócios melhorado, encabeçado principalmente pelos EUA e
região Ásia-Pacífico. O Valor dos Novos Negócios
(VNB) cresceu significativamente para 633 (357) milhões
de euros no 2º trimestre de
2021. O lucro
operacional aumentou para 1,3 (1,0)
bilhão de euros no 2º trimestre de 2021, sobretudo impulsionado
pelo nosso negócio nos Estados Unidos, o que levou a uma melhora na
margem de investimento. Taxas de carregamento e encargos também
aumentaram, enquanto registramos taxas de gestão mais altas para
produtos unit linked na Itália e aproveitamos
uma base de incidência ampliada na Alemanha. “Nosso
negócio em Vida/ Saúde vem apresentando muito bom desempenho. As
vendas têm sido dinâmicas e vejo uma forte retomada em todos os
nossos principais mercados”, diz Giulio Terzariol. “O valor dos
novos negócios é excepcional e continuamos administrando ativamente
nosso negócio vigente, que é a base para a lucratividade
operacional sustentável no segmento de seguro
Vida/Saúde.” No primeiro semestre de
2021, o PVNBP aumentou para 39,2 (29,6)
bilhões de euros, movido por uma recuperação nas vendas.
O lucro operacional cresceu para 2,5 (1,8)
bilhões de euros, em grande parte devido a uma margem de
investimento melhorada.
A Margem de Novos Negócios aumentou para 3
(2,9)%, elevando o Valor dos Novos
Negócios para 1,2 (0,9) bilhão de
euros. Gestão de Ativos: lucro operacional com alta de
29% Os Ativos de Terceiros sob Gestão
(AuM) cresceram 56 bilhões de euros, atingindo 1,83
trilhão de euros no 2º trimestre de 2021, comparado ao final do 1º
trimestre de 2021. Essa evolução ocorreu devido a efeitos positivos
de mercado da ordem de 41,8 bilhões de euros e entradas
líquidas de 25,9 bilhões de euros. Tais resultados foram
compensados pelo impacto dos efeitos adversos da transposição
cambial de 12,7 bilhões de euros. O total dos
ativos sob gestão aumentou para 2,488 trilhões de euros
no 2º trimestre de 2021, uma evolução alinhada com os ativos de
terceiros sob gestão. O crescimento foi impulsionado por todas as
regiões e por todas as classes de ativos.
O lucro operacional aumentou 29%, subindo
para 825 (640) milhões de euros no 2º trimestre de 2021, comparado
ao mesmo período do ano anterior, e as receitas cresceram. Os
fatores responsáveis por esse crescimento foram a média mais
elevada de AuM de terceiros e as taxas de desempenho mais altas,
com apoio adicional pela integração da Allianz Real Estate.
Corrigido para os efeitos da transposição cambial, o lucro
operacional aumentou 38,3%. A relação
custo-rendimento (CIR) melhorou 4,1
pontos percentuais, indo para 58,7% no 2º trimestre de 2021,
em comparação com o 2º trimestre de 2020. “Estou
satisfeito com o nosso negócio de Gestão de Ativos, que continua
entregando resultados muito bons, com um dos melhores trimestres em
matéria de lucro operacional da sua história”, ressalta Giulio
Terzariol. “Nosso foco continua centrado na superação do desempenho
de investimento, nas entradas líquidas e na
produtividade.” No primeiro semestre de
2021, as receitas operacionais cresceram 9,8%, atingindo 3,8
bilhões de euros, como resultado das receitas mais elevadas
impulsionadas por AuM, assim como por taxas de desempenho mais
altas. Nossa relação
custo-rendimento melhorou e foi para 59
(62,2)%.
O lucro operacional subiu 19,2% e chegou a 1,572
(1,319) bilhão de euros. Com os ajustes para os efeitos de
translação cambial, o lucro operacional cresceu 27,8%. Entradas
líquidas vultosas, efeitos da translação cambial, bem como efeitos
de mercado favoráveis resultaram em um total de ativos
de terceiros sob gestão da ordem de 1,830 trilhão de
euros – um aumento de 118 bilhões ou 6,9%, comparado ao fim do ano
de 2020.