A estudante de Engenharia Nathália
Cristina da Silva, de 30 anos, paga R$ 306 ao ano, divididos em
seis parcelas, para ter um seguro
residencial da HDI. Por isso, a jovem, que mora de
aluguel no Flamengo, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, já teve
auxílio para lidar com dois sinistros relativos a rupturas de
tubulação do banheiro. Mas, em quatro anos como segurada, diz que o
investimento no produto compensa por causa de benefícios mais
simples, que ela faz questão de usufruir. Para Ivan Marcos dos
Santos, superintendente de Seguros Massificados Tradicionais e
Habitacional da Mapfre, esses serviços de assistência, que
independem de sinistros para serem solicitados,
garantem vantagem ao consumidor na relação
de custo-benefício.
— Revisão elétrica, dedetização,
serviços de bombeiro hidráulico e limpeza de ar condicionado. Tudo
isso eu faço a cada seis meses. Se fosse por fora do seguro, os
serviços passariam de R$ 1.500. E a apólice cobre totalmente —
diz.
Ivan Marcos dos Santos fala sobre o
efeito do que o segurado sente na rotina.
— A assistência é o que fideliza o
cliente hoje, pois eles não lidam com incêndio todo ano, mas
precisam de chaveiro periodicamente — pontua, ressaltando o impacto
de um seguro residencial no orçamento familiar: — As seguradoras
parcelam em até 12 vezes. O preço mensal é inferior ao de uma pizza
ou duas cervejas. É inviável pensar que muita gente no Brasil ainda
não tem a residência segurada. Os sinistros cobertos pelos seguros
são mais raros, mas têm potencial maior de desestabilizar as
famílias.
A bancária Thais Anunciação, de 38
anos, que mora em São Paulo, sempre teve seguros de vida com o
objetivo de deixar os pais e o filho amparados no caso de sua
morte. No entanto, esquecia-se de quitar os boletos e, volta e
meia, tinha o serviço cancelado. Em setembro do ano passado, fechou
um seguro de vida através da seguradora digital IZA, na qual a
cobrança é feita de forma automática pelo cartão de crédito. Dois
meses depois, no feriado de Finados, precisou acioná-lo após cair
de patins e ter traumatismo intracraniano:
— Desmaiei na hora e estou afastada
do meu trabalho até hoje, por problemas com equilíbrio e
memória.
Licenciada pelo INSS com
auxílio-doença, Thais viu seu rendimento cair consideravelmente, já
que o benefício é pago de acordo com a média das contribuições, não
seguindo como padrão o atual salário. O seguro contratado, então,
acaba sendo cerca de 40% de sua renda:
— Eu pago menos de R$ 30 por mês
nesse seguro e ele me ajudou muito. Primeiro, porque não houve
burocracia para acionar e, segundo, porque as contas de casa não
param de chegar, como luz, condomínio. Além disso, nesse período
tive despesas extras com remédios. Era justamente o momento em que
mais precisava que a minha renda não fosse reduzida.