O ano de 2015 começou com muitas
projeções negativas e indícios de faturamento em diversos setores
da economia e tudo indicava que a saúde com a saúde complementar
não seria diferente. No início de 2015, a Ameplan apresentou sua
campanha de vendas e prometeu crescer. Na última quinta-feira, 14,
a operadora apresentou seus resultados e metas para 2016.
Ao longo do ano passado foram
realizadas algumas mudanças importantes para companhia, que
apresentou nova logomarca, dando uma nova cara para a identidade da
operadora, além da mudança de instalações da sede
administrativa.
Segundo Laureci Zeviani, no
período de setembro de 2014 a setembro de 2015, mesmo com a
desaceleração do setor e redução de 280 mil beneficiários na saúde
suplementar, a operadora conseguiu atingir suas metas com
crescimento de 20% nas vendas dos planos para Pessoa Jurídica e 1%
nos casos de Pessoa Física, o que estava dentro do esperado.
No final de 2015, pesquisas
apontaram que cerca de três milhões de pessoas que haviam ascendido
à classe C nos últimos anos voltaram às classes D/E. Essa faixa de
poder aquisitivo é o foco da Ameplan, portanto Zeviani mostra-se
bastante confiante na possibilidade de manter e agregar novos
beneficiários. “Esse movimento da população pode ser um problema ou
uma ajuda. O sistema todo tem perdido beneficiários. Enquanto temos
a questão de que a classe D sai por não ter alternativas,
percebemos também que há aqueles que querem diminuir o custo e
encontram na Ameplan uma solução”, afirma o executivo.
Entre a entrega de diversos prêmios
para seus colaboradores e a comemoração de mais um ano positivo, os
executivos da operadora incentivaram os corretores a encontrar as
chances independentemente do que se diga sobre o cenário
macroeconômico.
As metas para 2016 da companhia
estão bem traçadas: expandir o nome da marca e focar em
desenvolvimento de tecnologia desde a plataforma interna utilizada
até dar aos beneficiários melhores condições de acessibilidade. Os
planos PME continuarão sendo o principal foco. “Exatamente por
entender um contexto de crise, tanto pessoas quanto empresas estão
fazendo exercícios para reduzir seus custos e assistência medica é
o segundo maior custo do RH, certamente muitas empresas devem estar
olhando como algo a se reduzir, e nós nos colocamos como uma
possibilidade para recebê-las”, finaliza Laureci Zeviani.