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7 dicas para contratar o plano de saúde empresarial ideal

Fonte: Revista Apólice Data: 23 agosto 2016 Nenhum comentário

Em tempos de crise, a retenção de talentos e a produtividade são palavras de ordem nas empresas. Diante desta realidade, o oferecimento de um plano de saúde que atenda às necessidades do corpo de colaboradores surge como diferencial estratégico. De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Catho, consultoria de recrutamento, cerca de 74,6% dos trabalhadores brasileiros elencam o benefício como o mais importante, superando até a possibilidade de participação nos lucros.

No entanto, muitas empresas penam para encontrar um plano de saúde que agrade os funcionários e que não impacte o orçamento de organização. Uma lista reúne dicas que, certamente, irão auxiliar na escolha do plano ideal para o perfil da empresa e colaboradores.

1. Avalie o perfil do quadro de funcionários

Coletar dados dos colaboradores, como, por exemplo, sexo, idade, local de moradia, entre outras variáveis, é o primeiro passo a ser dado para uma empresa que está a vias de contratar ou até mesmo de trocar o plano de saúde empresarial. O levantamento fornecerá todo o embasamento para a escolha do melhor produto para as respectivas necessidades e demandas do corpo de colaboradores da organização.

2. Flexibilize os tipos de cobertura

No caso de uma empresa que possua um quadro funcional heterogêneo, o ideal é que a companhia ofereça diferentes tipos de coberturas. Se a organização conta com executivos que viajam com frequência a trabalho, é necessária a contratação de um plano com abrangência nacional para esse grupo específico. No entanto, o mesmo não é necessário para o restante do quadro de funcionários que não realizam viagens de negócios.

3. Atenção para o reajuste do contrato

Ao contrário dos planos individuais, os planos empresariais não possuem o reajuste regulado pela Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS). Os mesmos ocorrem uma vez ao ano e são calculados de acordo com a inflação dos itens médicos e do índice de sinistralidade, que medem o grau de utilização do plano e servem para calcular o percentual de reajuste das mensalidades do benefício. No momento da contratação, é realizada uma meta de sinistralidade. Se o índice real ficar muito acima do que foi estabelecido, o reajuste será calculado somando a inflação mais o que ficou excedido da meta.

4. Fique de olho na carência

Nos planos coletivos empresariais com 30 participantes ou mais, a exigência do cumprimento de carência não é permitida. Se o número for inferior a 30 pessoas, será exigido cumprimento de carência de acordo com os prazos máximos estabelecidos pela ANS.

5. Desenvolva campanhas de uso consciente do plano

O uso consciente do plano é a chave para evitar o aumento da sinistralidade e, consequentemente, o encarecimento do valor pago pelo plano no ano seguinte. O que mais onera os planos é a realização de consultas e exames desnecessários. É preciso deixar isso bem claro, uma vez que o aumento é algo que impactará a todos e não apenas aqueles que fizeram o uso do plano em demasia.

6. Olhe para a coparticipação

Coparticipação é um mecanismo no qual o empregado assume o pagamento de uma parte do valor da consulta ou do procedimento a ser realizado. É uma maneira de conter custos sem alterar a rede ou o padrão de atendimento. Além disso, o mecanismo funciona como um moderador de uso, evitando o excesso de utilização indevida pelo segurado.

7. Invista em programas de qualidade de vida e prevenção

Além de campanhas para a utilização consciente do plano, logo após contratar o benefício empresarial, vale a pena investir em medidas preventivas, que tenham como mote a promoção da qualidade de vida e da saúde dos funcionários. Adotar programas de nutrição saudável e de prevenção de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis), promover programas para ajudar os colaboradores a abandonar o consumo do cigarro, são alguns exemplos de ações. No médio e longo prazo, as medidas reduzem a utilização do plano de saúde e, consequentemente, seu custo. No entanto, apenas uma parcela pequena das empresas faz algo neste sentido. A maioria das companhias não tem nenhum programa estruturado na área e estão mais expostas ao crescimento dos gastos com saúde e os impactos negativos deste benefício em seus resultados.

 

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