A Assurant Seguradora divulgou o
balanço das operações no Brasil em 2016. O resultado foi positivo,
com destaque para o crescimento do lucro líquido em 228% ante os
números obtidos em 2015 – de R$ 12,8 milhões para R$ 42
milhões.
Considerando Ebitda (lucros antes de
juros, impostos, depreciação e amortização), o crescimento foi de
52% no comparativo de 2016 (R$ 36,2 milhões) com 2015 (R$ 23,8
milhões). A empresa também registrou aumento em prêmios emitidos,
que passaram de R$ 378,5 milhões para R$ 393,5 milhões,
praticamente 4% a mais. Esse é o melhor resultado alcançado pela
companhia nos 15 anos de operação no Brasil.
O forte desempenho no País, mesmo em
um cenário econômico adverso e competitivo, é decorrente de
mudanças estratégicas ocorridas em 2014 e está atrelada ao aumento
da produtividade dos clientes existentes, lançamento de novos
produtos e gestão de despesas da empresa.
O resultado positivo é reflexo ainda
do gerenciamento dos contratos com os canais de distribuição (redes
varejistas, montadoras de veículos e operadoras de telefonia) e
parcerias firmadas com fabricantes do País para aquisição de
produtos utilizados no processo de regulação de sinistros.
“Em 2016, assim como no ano anterior,
enfrentamos um cenário econômico instável e desafiador. Houve
retração de diversos setores da economia e o mercado de seguros
gerais também foi afetado. Diante dessas adversidades, obtivemos
resultados bastante significativos que demonstram como a empresa
buscou a otimização dos seus negócios e que, embora tenha
apresentado um crescimento modesto em prêmios emitidos, a companhia
se tornou muito mais lucrativa por conta da maior eficiência nas
parcerias atuais, diversificação da operação e fechamento de novos
negócios”, avalia Ricardo Fiuza, presidente da empresa no
Brasil.
O resultado operacional aumentou para
R$ 35,1 milhões contra R$ 23,6 milhões. O índice de sinistralidade
teve ligeiro aumento no período. Em 2016, os sinistros atingiram
15,22% do prêmio ganho pela Assurant, o que significa alta de 0,8%
com relação a 2015 (14,4%). Em saldo de ativos totais, a companhia
encerrou o ano com o montante de R$ 794,4 milhões (em 2015
registrou R$ 884,2 milhões), queda de 10,16%. Desses, R$ 301
milhões são representados por aplicações financeiras.
“O aumento da sinistralidade, que é um
indicador importante para as companhias do setor, é consequência da
mudança do mix de produtos e de custos operacionais, como mão de
obra, por exemplo. Em 2016, mesmo com aumento desse índice,
obtivemos resultados positivos. Isso demonstra quão expressivos
foram os números da companhia no último ano”, declara o diretor
financeiro, Cristiano Furtado.