Tem fases na vida em que se reclama no automático, sem analisar
os fatos. Gustavo Doria Filho, diretor-executivo do CQCS, aborda
esse tema na edição do “Pare e Pense”.
Doria conta que houve uma manifestação de reclamações nos grupos
de WhatsApp administrados pelo CQCS. “Corretores reclamaram da
atuação da Youse, do seguro pirata, de matérias em veículos de
comunicação”, relatou. Gustavo convidou os corretores a ter uma
agenda positiva e analisou ponto a ponto os temas que têm sido
alvos de reclamação dos corretores.
Ele lembrou que, no caso do seguro pirata o corretor não perde
cliente “seguro pirata não toma cliente de ninguém, o corretor
dificilmente perde cliente na renovação para seguro pirata, as
pesquisas mostram que é raro “, destacou. Além disso, para ele, o
cliente que busca uma associação pirata não vale a pena. Sobre a
Youse, ele disse que a sociedade está descobrindo que eles oferecem
um preço mais caro. “E agora tentam humanizar a operação como a
Minuto Seguros e a Bidu Corretora”, disse.
Sobre as matérias publicadas na imprensa, não adianta o corretor
reclamar. “É preciso informar, essa é uma queixa sem sentido”,
destacou. Doria alertou: “Como reclamar de um mercado em que apenas
10% das residências têm seguro?”, questionou.
Para o diretor do CQCS é preciso mudar o foco. “Corretagem de
seguros ainda é um bom negócio, tem muita gente ganhando dinheiro”,
alertou. Ele convidou os corretores a olhar para sua própria
carteira. “O seu cliente de auto têm seguro de vida, residência ou
outro produto com você?”, questionou.